Afinidade entre almas existe e é real nas nossas vidas. Você já sentiu?
Quando um amor se depara com uma barreira impeditiva, para que os dois vivam essa história, instala-se a dor, que é o símbolo da ideia de angústia de não se viver um amor. Pois, todo sentimento e todo amor precisariam ser vivenciados, vividos em sua plenitude. Mesmo que o entendimento da plenitude compreenda momentos únicos vividos a dois e para os dois. Mas que sejam vividos e respeitados!
Quando o amor é interrompido e não se vive, fica-se imaginando as múltiplas possibilidades de continuidade, o que poderia ter sido dito ou não dito, feito ou não feito para que a longevidade do amor fosse real. Devemos viver todo o amor, enfrentando os bons e os maus momentos. Vivenciando nossa história do início ao fim, mesmo que o fim nunca chegue! Não saindo na metade, pois deixaremos a porta do ciclo de nossas vidas aberta ou entreaberta. Gerando assim, talvez, um ciclo repetitivo na vida afetiva.
Passamos uma vida em buscas de razões e explicações lógicas para o sentido do amor e sobre como esse sentimento pode transformar a gente. Mas o que realmente é a lógica do amor? E quem decide a razão da afetividade? Pois, é somente nas misteriosas equações do amor que qualquer lógica ou razão pode ser encontrada, fazendo sentido apenas para quem vive. Porque para o amor arrumamos argumento para a lógica se fazer real e nos convencer das possibilidades, através da esperança.
Apesar de muitas almas se encontrarem em tempos e épocas distintas, resta a afinidade entre elas, fazendo-as sentir que independente do tempo ou distância, quando há afinidade qualquer reencontro retoma a relação. Códigos verbais ou rótulos sociais se perdem e inexistem num encontro de almas, pois há algo maior entre elas: a afinidade. Existe o encaixe do beijo, a sintonia do olhar, a cumplicidade dos corpos e o encantamento do cheiro único do amor entre eles. Porque quando se tem afinidade entre almas, o meu cheiro é o seu cheiro. Ou seria o contrário? Dois se tornam um. O sentido do amor é ser unidade. A união apenas não basta. Porque podemos estar unidos e não amarmos mais. Mas, na afinidade vamos além do estar unidos: tornamo-nos um.
Conversar sem palavras, estar longe pensando parecido e receber o que vem do outro com aceitação e entendimento numa compreensão maior, pois afinidade é sentir "com" e sentir "junto". Sentir perdas semelhantes e ter iguais esperanças. Ter conversas no silêncio do olhar, tanto nas possibilidades, quanto das impossibilidades vividas a dois. Porque afinidade independe do tempo, da distância e da separação. Quando ela existe se sobrepõe a tudo isso.
Pode até haver um fim real para todas as coisas que amamos, mas para a afinidade entre almas jamais existirá, pois levaremos junto transcendendo o entendimento humano todo vínculo construído do amor a dois.
Por: Karina Simões
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Douglas Nunes - 13.10.2012 | 14:43
Eu e Rosa!
Sueuda Coutinho - 14.10.2012 | 10:56
Karina, querida, que lindo. fiquei encantada, pois essa suavidade é real de quem vive o amor na sua plenitude. Grande abraço e dias de luz.
Karina Simões - 14.10.2012 | 15:56
Douglas e Rosa, Obrigada pelo carinho. Pois é... o texto também lembra vocês não é mesmo? Sou testemunha de tudo! bjos
Karina Simões - 14.10.2012 | 15:57
Sueuda, fico feliz e muito grata com seu carinho! Muita LUZ pra vc também. Venha sempre por aqui! bjos