Deveríamos ter aulas de como não complicar as relações amorosas, porque o amor é arte na simplicidade. E arte se faz com poesia, com sentimentos e sensibilidade. E acontece assim: A cumplicidade encontrou num beijo dado um encaixe perfeito, por quê? E os questionamentos nos consomem o espírito num silêncio que mais tarde floresceu num amor e numa loucura, ao mesmo tempo, porque não nos ensinaram que a paixão nos enlouquece. Não nos ensinaram as várias nuances sobre o amor e sobre o amar.
E que mesmo distante, o amor seja sempre amado e respeitado. E que uma resposta possa aparecer para acalentar nossas metades que gritam pela loucura vivida, ora sofrida, ora prazerosa. Mas marcante, com certeza, e movida por saudades e sorrisos entre olhares cúmplices e almas semelhantes. Porque amor é semelhança e não diferença.
Amar alguém é dar uma festa em nossos corações. É ter brilho de novo e tudo novo no nosso olhar. Exalamos vida e sorrisos ao mesmo tempo e tudo junto! É sentir a tal química, não explicada pela ciência até hoje, borbulhando no nosso corpo e mente nesse momento que é único. É acordar pensando. Passar o dia lembrando. E deitar com saudades. Amar alguém é deixar de ser refém de si mesmo e ter de volta sua própria vida. É falar com os olhos, enxergar com os lábios e ouvir com o coração sentindo na alma a presença do outro. E num sonho, o cheiro do outro se faz presente e presença! Simples assim.
Por que não nos ensinaram a amar? Eu já sei. Porque é inexplicável saber como alguém magicamente encaixa com você. E magicamente some de você. Isso mesmo. Some! Amar tem dessas coisas... Amamos intensamente, verdadeiramente e profundamente alguém, mas por algum motivo o amor se vai. Escoa entre os dedos das mãos e nem ouse segurá-lo, pois ele é livre. O amor é livre para amar! Ele voa... Simples assim: Amar de novo.
Por: Karina Simões
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Kleber - 15.09.2012 | 20:23
Um texto esplendido