De acordo o neurofisiologista Jürgen Sandkühler, autor de um estudo da Universidade Médica de Viena, abraçar alguém que você gosta, alivia o estresse e a ansiedade, equilibra a pressão arterial e melhora até a memória.
O estudo fala da ocitocina, chamada de "hormônio do amor", que é a grande responsável por esse "rebuliço" que sentimos na alma. Nas mulheres, o hormônio também é produzido durante o processo de parto e amamentação a fim de aumentar a ligação da mãe com o bebê. Daí, esse vínculo forte nesse momento maternal.
Conhecer o outro cada vez mais e aprofundar a intimidade compartilhando o cotidiano, favorece a transformação da paixão em amor. É preciso compreender também que com o tempo o amor se modifica e transforma os parceiros.
Apaixonar-se pode ser fácil e natural, mas realizar a transição da paixão para o amor, estar junto de alguém em longo prazo, implica em estar disponível para ouvir e dialogar.
Se nos empenharmos em percorrer a trilha do amor, poderemos compreender o próprio sentido que ele nos proporciona: a alegria e a sensação de completude. Sentir-se feliz numa relação traz motivação para o dia a dia e é fundamental para termos uma vida com longevidade.
Cinco dicas para manter o amor no dia a dia após a fase da paixão:
1. Abrace sempre que sentir vontade;
2. Esteja sempre por perto e coloque-se à disposição para ajudar o outro;
3. Beije e não perca esse hábito, pois beijar é o ato mais íntimo que um casal pode manter;
4. Faça amor sempre que puder, pois estreita a intimidade e a cumplicidade afetiva na parceria amorosa;
5. Percorra esse caminho que é o amor, sempre pelos trilhos da verdade, que é a base da construção a dois.
Por: Karina Simões
@Psicronicidade @Karisimoes
Disponível também em: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher.htm