Querer comprovações de um amor é o mesmo que querer provar o improvável. E para o amor precisa-se de provas?
Muitas vezes, as pessoas se colocam em posições de projeções nas relações, o que pode e deve ser saudável inicialmente, mas poucos sabem sair desses jogos de papéis e ficam presos nessas projeções levando as relações às crises e ao fracasso. E em seguida questionam-se: “Onde erramos?” “Por que o amor acabou?”
Na verdade o amor não se sustentou nas projeções, pois tem um tempo certo para largarmos esses papéis e sermos nós mesmos desprovidos de quaisquer máscaras. Mas as pessoas habituam-se a serem um, e não três numa relação. Três? Isso... Eu, você e nós. Não é simples ser simples como o amor.
Muitos casais seguem intencionalmente, sem destino, numa busca incansável pelo objeto de desejo que é a felicidade plena. Mas o que é a felicidade plena para você?
Sentir-se pleno é algo muito subjetivo. Talvez o outro nem alcance o que você verdadeiramente está desejando. Talvez o outro, nem mesmo, perceba esse seu desejo tão íntimo, tão seu, que você nem mesmo conseguiu expressá-lo. Qual é o limite entre uma pessoa simples que ama, e uma mente simples que sofre? Talvez eu não saiba dizer esse limite real. Ou talvez, porque esse limite é único e abstrato, sentido por cada indivíduo de uma forma diferente. Amamos e sofremos de formas únicas.
O que mais importa mesmo não é a busca por esse objeto da felicidade, mas a percepção que você tem dele. A forma como enxergamos o outro muda completamente nossa forma de sentirmos e de valorizarmos o outro. Assim, a felicidade sua e a dois não é um fim, é um meio. Aproveite o processo de busca, e não espere pelo destino final. Pois, o processo já é a plenitude. Viva-o!!!
Por: Karina Simões
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