Após assistir ao filme - Não sei como ela consegue - com a simpática e moderna Sarah J. Parker, a princípio, "água com açúcar", e sem nenhuma pretenção de inspiração.... Eis que me surge uma enorme identificação com o enredo. E as palavras "escoam entre meus dedos" (risos).
Kate, interpretada por S. Parker, é uma típica mulher moderna que dá conta de manter um bom emprego fora de casa, educar dois filhos, cuidar do marido e estar sempre linda. Mas ela vive num dilema interno e um conflito sinuoso, entre ser uma SUPER PROFISSIONAL e uma SUPER MÃE / ESPOSA, ou seja, uma disputa íntima entre ela e ela mesma.
Não é fácil ser uma profissional de responsabilidade, reconhecida no mercado, com futuro (e presente) promissores e ainda manter-se bem humorada, bem vista, cheia de vontade e disposição para a família e a casa. Essa dupla, tripla, ou sei lá, quádrupla jornada feminina é uma briga interior, talvez, sem fim. Pois, alcançamos posições sociais no mercado de trabalho e na vida, que hoje a própria sociedade e nós mesmas, temos que nos reestruturarmos com essa nova idéia conquistada.
Nossas próprias crenças precisam ser modificadas, para podermos ainda conseguir dosar e achar o equilíbrio certo entre ser uma mãe zelosa e presente, e uma profissional competende e reconhecida.
Depois de muito tempo, Hollywodd consegue mostrar, aos poucos, filmes com uma tenacidade real e aspirações possíveis para nosso dia a dia. Simples e real.
A essência do filme tenta nos mostrar o quanto nós mulheres, somos "malabaristas da vida".
Somos nós, essas mulheres, malabaristas, que conseguimos dá conta do trabalho com eficácia, responsabilidade e sucesso, assim como, dá conta da casa, família e filhos. Conseguimos otimizar nosso tempo e fazê-lo render. Conseguimos dizer NÃO e dizer SIM, do profissional ao familiar, quando necessário.
Somos realmente MALABARISTAS da vida!
Por: Karina Simões
Data: segunda-feira, 28 de novembro de 2011