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Vivemos na era da ansiedade

Vivemos em um mundo cheio de informações, uma vida célere e agitada, com uma agenda, no dia a dia, cheia de compromissos e obrigações a cumprir e, portanto, menos qualidade de vida para usufruir. Hoje em dia, nosso cérebro recebe uma enxurrada de informações e códigos mentais através das ricas tecnologias digitais que possuímos e, dessa forma, temos observado um aumento no nível de ansiedade das pessoas. Cada vez mais, recebo em meu consultório, principalmente, mulheres que relatam sofrimento com sintomas graves de ansiedade, tais como: taquicardia, sudorese, inquietação e agitação psicomotora, aumento do apetite acarretando ganho de peso, dores de cabeça frequentes, dificuldades com o sono, sensação de fôlego curto, sensação que tudo vai desmoronar, etc.

A ansiedade elevada pode levar a desenvolver um transtorno grave e, por isso, requer alguns cuidados. Algumas pessoas com transtorno de ansiedade frequentemente se sentem incapazes de trabalhar de forma eficaz, de ter vida social saudável, de viajar ou ter um relacionamento afetivo tranquilo. Ou seja, a ansiedade em forma de transtorno tem consequências impactantes sobre a vida do indivíduo. Num outro texto anterior citei os vários transtornos de ansiedade que encontramos como diagnóstico.

Um dos grandes prejuízos observados, em minha prática clínica, com mulheres em psicoterapia que sofrem de ansiedade diz respeito ao ato de comer. Geralmente, a ansiedade ativa no cérebro o mecanismo da impulsividade de comer, mesmo que sem fome. O comer compulsivo acarreta, muitas vezes, na mulher uma perda significativa da autoimagem e, consequentemente, da autoestima. O fortalecimento da autoestima feminina é um dos principais pilares de sustentação para que a mulher se sinta plena e bem consigo mesma, e, por conseguinte, ela saiba lidar com as adversidades que virão em decorrência da ansiedade.

Assim, sugiro que possamos compreender, de forma mais aprofundada, o nosso processamento cerebral. Conhecer mais a nós mesmos resultará em podermos enfrentar melhor as ansiedades que o mundo moderno nos faz viver inevitavelmente. Por isso, lembre-se que as nossas mentes são como filtros pelos quais vemos e transmitimos a realidade vivida.

Por: Karina Simões

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Tinha que estourar...

As bombas que explodiram em Paris são reflexos de um tempo em que a paz passa longe. Este Natal será diferente para muitos. As luzes não terão o mesmo brilho porque a humanidade pouco tem pensado nos valores supremos anunciados pelo rabi da Galileia: amor, solidariedade, fraternidade, compreensão, etc. O mundo assiste a estrondos que ecoam de todas as partes. Vivemos num tempo sem paz. Lamentável!

Assisti estarrecida à prática de terroristas do Estado Islâmico que capturam mulheres para atenderem aos seus apetites sexuais e, como escravas, são negociadas para eles obterem lucros com este comércio. Em que mundo ou tempo vivemos?

As "barbáries" não ficam adstritas ao fundamentalismo de tantos. A violência contra a mulher é vista a cada esquina, e o inimaginável faz parte de nosso cotidiano. Recentemente vi um parlamentar defendendo a ideia de a mulher ter o seu salário reduzido pelo fato de engravidar! Atos insanos aqui e ali ainda surpreendem a mim e a tantas pessoas que preservam o senso de justiça e respeito à dignidade humana.

Se lhe parece exagero fazer a comparação que fiz entre as bombas e a ideia abjeta de redução do salário de uma mulher grávida, não esqueça que são os loucos no uso do poder que causaram e causam o mal à humanidade com as suas propostas e práticas absurdas.

As bombas continuarão estourando por toda parte, enquanto o silêncio de todos permitir.

Será que nem o barulho de tantos estouros vai despertar este povo?
Pois é... Mas é Natal!!!!

Por: Karina Simões - Psicóloga

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A mulher e a fé

Coração de mulher é um santuário onde habita, decisivamente, a sua fé. Não é coincidência perceber atitudes heroicas relatadas em textos sagrados ou narrativas jornalísticas em que a figura feminina age e reage com força sobrenatural aos desafios da vida.

As mulheres são capazes de arrebatar um filho da boca de um jacaré prestes a devorá-lo e manter-se de pé ao ver seu filho crucificado. Somente a fé pode justificar tamanha força e coragem. Será coincidência perceber em tempos cristãos a marcante participação das mulheres em comparação à dos homens? Mas, afinal, que força é essa que habita o coração da mulher?

De joelhos ao chão, uma mãe provoca reações inimagináveis de Deus. Com o coração no alto, uma mulher surpreende a capacidade humana.

O profundo mistério que sonda a sua fé revela um grande segredo: uma mulher é antes de tudo a sua própria fé. As bênçãos maternas escudam e protegem os filhos daquela que crê. As orações conjugais dão-lhe o discernimento e a sabedoria para a construção de sua felicidade compartilhada. Independentemente do credo religioso, a fé constitui e define um jeito delicado de proteção e conquista. Talvez, por isso, pode-sever em redes sociais a mulher falando tanto de sua fé.

Deus é amor, e a mulher é a prova de que ele existe!!! Eu creio!!!

Por: Karina Simões  - Psicóloga Clínica

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Hábitos de casais felizes

Mesmo não existindo fórmulas para a felicidade conjugal, é possível perceber hábitos que estão presentes em casais que se mostram satisfeitos e felizes com seus casamentos, de acordo com o que observamos em nossos consultórios de psicologia. Seguem algumas dicas:

1. Ter afinidades: o que faz um casal feliz é o que existe de sintonia entre eles. Contudo, é preciso preservar a individualidade de cada um.

2. Encontrar e estabelecer pontos de encontros entre o casal: a rotina é fundamental, embora se faça necessário que ela seja surpreendida, vez por outra, por novidades. Faça da sua rotina sua aliada na conjugalidade.

3. Eles não se tomam por "garantidos": uma coisa é saber que a pessoa amada estará ao seu lado nos bons e nos maus momentos, outra é deixar que o encanto e o romance desapareçam só porque os dois passaram a se considerar "garantidos". Deve ser uma eterna conquista, um desafio viver a dois!

4. Trocar olhares de encantos: a admiração é fundamental para que o amor seja sempre renovado. Procurar virtudes e qualidades na pessoa amada e exaltá-las individualmente e em público é imprescindível.

5. Conversar sobre o relacionamento: nunca falar fazendo com que o outro se sinta cobrado. Mas, procurar dizer do seu próprio sentimento de dor ou entristecimento. Fuja da reclamação em tom de acusação, e fale mais em como se sente.

6. Coloquem humor no amor: sorrir e fazer o outro sorrir são o ingrediente dos mais importantes numa relação. Um casal triste é um triste casal. Sorrir torna a relação leve. Pois a alegria é um santo remédio.

A dinâmica estabelecida pelo casal terá sempre o propósito de felicidade, mas o acerto para se fazer o que deve passa pela compreensão de que amar será sempre um desafio possível, mas é amando-se que damos o primeiro passo.

 

Por:
Fabiano Moura de Moura - psicólogo
Karina Simões - psicóloga

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FASES DE UMA SEPARAÇÃO: principalmente para a mulher...

A DECISÃO: Nessa fase, as insatisfações se tornam visíveis e não há mais diálogo entre o casal, companheirismo, prazer de estar junto. As discussões que eram mensais começam a ocorrer quase diariamente. Pesam-se novamente os prós e os contras e decide-se adiar a ruptura, apostando no resgate da relação. O processo de decisão, por qualquer uma das partes, é lento, pois é doloroso. É assustadora a ideia de construir uma vida sozinha e é triste admitir que o relacionamento tenha de fato acabado. Há muito medo e dúvidas envolvidas, tanto por questões financeiras, quanto emocionais. Nesse momento, há um embaralho afetivo na cabeça da mulher, envolvendo as dúvidas sobre as perdas com a possível decisão.
Essa fase pode ser aberta e conhecida pelo casal, se eles optarem por discutir os problemas e encontrar soluções; ou pode ser silenciosa, sendo da iniciativa apenas de um dos cônjuges, o que prejudica muito um bom prognóstico afetivo da relação a posteriori.
 A relação se transforma numa guerra ou num tédio completo, bem como numa disputa e quem um dia era parceiro, vira rival. O momento de decisão fica mais claro quando, ao invés de questionar o tempo todo “como está o meu casamento?”, você indaga: “como eu estou?” ou “o que ainda faço aqui nessa relação?”. Talvez seja a hora de encarar a separação, porém com ética e respeito ao outro.
A NEGAÇÃO: É uma fase inicial em que se começa a negar que as coisas estavam tão ruins assim. Você acha que está exagerando, jogando uma relação longa e legal pela janela por tolices, que é, portanto, só uma crise que passará como as outras. Afinal, separar é doloroso, difícil e tendemos a esquecer as coisas ruins do relacionamento para tentar aplacar a dor da ruptura. O ser humano é ambivalente, assim como os sentimentos. Há uma oscilação nos sentimentos como forma de protegermo-nos das dores. Portanto, pode ser que demore um tempo para se ter a confirmação de que a decisão certa foi tomada.  
FRACASSO: Essa fase representa o fim de um projeto de vida, de sonhos, de um investimento emocional grande. Nesse momento, a sensação de impotência aparece de forma marcante. A pessoa pode sentir-se fraca, desprotegida e com a falsa sensação de que não vai mais refazer a vida. Parece que as relações são descartáveis, mas com o tempo você perceberá que é uma crença falsa.
CULPA: É um sentimento que aparece sempre e em consequência da incapacidade que sentimos por não conseguirmos salvar esse relacionamento. Perguntas surgem: “Onde eu errei?”; ”Por que ele (ela) não gosta mais de mim?”; “O que aconteceu, por que eu?”.
REJEIÇÃO: Aparece quando se estabelece uma sensação de ter sido deixada(o) pelo cônjuge. Ouvir que não é mais amada(o) faz com que a autoestima seja profundamente abalada, podendo deixar sequelas para a continuidade da vida.
MEDO: O medo da solidão, do novo, de não conseguir seguir adiante, de não ser feliz um dia, de não reconstruir a vida afetiva e financeira. Como será essa reconstrução? O medo se instala, só precisa ter cuidado para não ficar paralisada(o).
ALTOS E BAIXOS: Vão fazer parte do dia a dia dessa nova jornada. Há dias bons e ruins.  
A PERDA DEFINITIVA: Surge quando o outro começa um novo relacionamento. Sentimentos de tristeza, acessos de ciúme e posse podem frequentemente acontecer. Isso dá uma sensação de substituição e pode abalar a autoestima.
COMEÇAR DE NOVO: No começo, parece desanimador e árduo enfrentar um mundo que era vivenciado a dois e agora se adaptar a ser um no dia a dia. Há o medo, a solidão e o vazio. É preciso muita coragem e é importante se fortalecer para se estruturar emocionalmente para enfrentar a nova fase.  Há consciência de que a solidão a dois era aterrorizante e que agora você está diante da possibilidade de viver uma solidão saudável com você mesma e, assim, poder estar inteira num momento posterior para uma nova relação.

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