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Exponho de forma correta minha imagem e modo de pensar nas redes sociais?

Com o mundo virtual à nossa disposição onde tudo acontece numa velocidade enorme, o modismo leva, por vezes, a uma prática sem a observação de determinados cuidados importantes para que a exposição não gere prejuízos imediatos ou futuros à vida pessoal e até profissional do usuário dessas ferramentas.
Seria bom, antes de cada publicação ou postagem refletir se sua intenção ou objetivo ao postar determinada informação (inclui-se aí imagens) estará em sintonia com a percepção da maioria das pessoas que a acessará. Ou seja, consegui transmitir com clareza e precisão a minha informação?

É preciso ter em mente que uma imagem ou informação pode dar margem a várias interpretações e tudo isso é lido sob a influência de julgamentos de quem lê. Mas, é certo que haverá um juízo, perto do senso comum que traduzirá um conceito. Assim, a roupa usada, a bebida apresentada, o lugar exposto, a companhia, a frase publicada ... Tudo isso despertará sempre ideias sobre o que se pretende dizer.

É fato que a mulher possui atributos físicos e beleza para expor e pode até fazer dessas passarelas tecnológicas um espelho virtual gigante, mas aliado a isso, sempre a valorização de sua autoestima, inteligência e saber.

Deixo essas dicas para todos, mas em especial à mulher que represento nesta coluna.

No mais, é sorrir e ser feliz!

Por: Karina Simões

Instagram: @Karisimoes

 

Texto disponível também em minha coluna no site UOL/Mulher:

http://www2.uol.com.br/vyaestelar/me_exponho_de_forma_correta_nas_redes_sociais.htm

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Como a mente feminina reage ao fim de uma relação afetiva?

Separar-se e romper vínculos afetivos é sempre doloroso. Em meio à dor, ódio e culpa, fica difícil entender e aceitar que a contribuição para o término do relacionamento é dos dois e não apenas de um dos cônjuges.

O caminho utilizado por muitos é o de acusar, assumindo um papel de vítima, colocando o outro como vilão ou então se culpar.
A psicóloga Maria Tereza Maldonado em seu livro Casamento, término e reconstrução, explica que são raros os casais que conseguem se separar de maneira civilizada e sem sentimentos violentos.

Quando isso ocorre, uma orientação psicológica poderia auxiliar no sentido de se efetivar uma separação com menos dor e sequelas.

A mulher e a separação:

Num casamento em decadência, muitas não se sentem preparadas para separar e se veem reféns de um presente acomodado e sem sentimentos de completude. Essa falta de preparo é devido a novos caminhos que terá de trilhar pela frente. Entre eles:

- solidão;
- cuidados para não repetir padrões anteriores em novas relações;
-  encarar futuramente um recasamento. 

O processo de desvinculação do outro é lento e gradual. Isso requer paciência e persistência. A recuperação acontece quando a mulher se entrega ao processo de individuação, ou seja, volta a se encontrar consigo mesma, resgatando quem ela é de verdade e onde ela se perdeu na relação.
Agressividade na separação é o primeiro mecanismo de defesa.

O psicanalista austríaco Igor Caruso (1914-1981) em seu livro A separação dos amantes, diz que a agressividade é o primeiro mecanismo de defesa acionado diante da separação, quando se faz a acusação: “Como você foi capaz de me abandonar?”.

Podemos afirmar que a separação funciona como uma eclosão da morte psíquica na vida dos seres humanos (I. Caruso).  A agressividade faz com que surja uma desvalorização do objeto perdido, ou seja, o cônjuge. Assim, vive-se uma morte em vida. O outro morre para ambos, mas continua vivo para o mundo e para as relações.

Compreender a dor da separação e aceitá-la pode ser o caminho mais verdadeiro para que a mulher volte a se encontrar e tenha a oportunidade de se reinventar num próximo envolvimento a dois.

Por: Karina Simões @Karisimoes

Texto disponível também em minha coluna UOL/Mulher site: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher_fim_de_relacionamento.htm

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Aceitação ou mudança é a saída para qualquer crise na vida

Mudanças e dúvidas sempre batem à nossa porta. E muitas vezes perturbam o equilíbrio e até nosso discernimento.
Quando se percebe mudanças a caminho, é preciso estar aberta para enxergá-las e aceitá-las. 

Mudar não é tarefa fácil. E permanecer onde está nos deixa inconscientemente na cômoda zona de conforto. Afinal, somos seres feitos de hábitos, como nos ensinou o psicoterapeuta Barry Michels.

Em meu consultório, costumo orientar que sempre há duas saídas básicas para as crises, sejam existenciais ou não: mudança ou aceitação. Se pensarmos, boa parte de nossas decisões no dia a dia nos coloca nessa encruzilhada: aceitação x mudança.

Mudança

É possível efetivá-la quando vislumbramos a esperança de algo novo, mesmo vinda acompanhada pelo medo do desconhecido. Porém, há a magia e o encantamento do renascimento de um novo dia e de uma nova espera. Mudanças geram resistência e o novo gera insegurança.

Mudanças nos transportam ao autocrescimento, como disse a sábia poetisa e contista Cora Carolina (1889-1985): “... se a gente cresce com os golpes duros da vida, também podemos crescer com os toques suaves da alma”.

Aceitação

Muitas vezes é necessário generosidade e compreensão - inclusive consigo mesma para não sofrer - para poder acolher o outro e aceitar uma situação, na qual a mudança não depende apenas de nós, mas também de uma atitude do outro.

Está muito difícil mudar? Dê um pequeno passo de cada vez.

Pequenos voos nos dão asas e coragem para podermos alçar grandes voos.

O medo nos aprisiona e não nos permite mudar. A coragem e a esperança do novo nos conduzem a uma mobilização pela mudança.

O desconforto e a insegurança fazem parte do processo de viver. A vida e o movimento nem sempre oferecem uma zona de conforto. Portanto, é bom lembrarmo-nos do que o grande filósofo Heráclito (aprox 535 a.C. - 475 a.C.) já nos antecipava com os seus ensinamentos: “Nada é permanente, exceto a mudança”.

 

Disponível em minha coluna: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher_coragem_esperanca.htm

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Prós e contras dos whatsapp no relacionamento amoroso

Tenho observado, em minha experiência clínica, que cada vez mais casais têm se comunicado através de um aplicativo de celular (Whatsapp) que os fazem travar um diálogo onde eles não mais têm conseguido realizá-lo "cara a cara".


Reflito algumas vantagens e desvantagens dessa modalidade e dinâmica afetiva de dialogar:

Vantagens:

1ª) Ambos têm a oportunidade de falar. Em crises, muitos casais não sabem parar para ouvir um ao outro.

2ª) Impede e evita o grito, que desestabiliza emocionalmente o outro.

3ª) Impossibilita uma reação de violência física.

4ª) Permite que se pense mais antes de enviar a mensagem desejada, tendo em vista que em uma fala o "filtro" usado é bem menor.

5ª) Algumas pessoas se expressam melhor na forma escrita do que na fala. Assim, se atinge melhor o objetivo do que se intenciona ser transmitido.

6ª) Elabora-se melhor o que se pretende dizer, sem impulsividade da comunicação verbal.

Desvantagens:

1ª) Na escrita não se percebe a expressão afetiva, ou seja, pode haver equívoco na interpretação e no sentido do que se deseja realmente dizer.

2ª) Embora possa se fazer uso de emoticons, esse recurso não exprime com tanta precisão emoções e sentimentos.

3ª) Não possui o registro de um tom de voz mais ameno possível no diálogo presencial, que pode dar mais leveza ao que se transmite.

4ª) Lembre-se, um olhar vale mais que mil palavras.

5ª) Relações amorosas não são contratos formais dispostos em regras de cobranças e permissividades. A troca do calor humano é que tem a força de ajustar o comportamento.

6ª) O contato virtual deixa de ser beneficiado com os estímulos de uma presença física, que podem facilitar, tais como: um toque, um abraço, um beijo ou mesmo um pedido de desculpas que, mais do que um registro na internet, se torna uma verdade confirmada pelo encontro de dois corações.

É importante frisar que cada casal tem sua dinâmica e não há regras preestabelecidas. A timidez, o medo ou o receio da reação do outro, a dificuldade de falar olhando nos olhos, a distância física e outros aspectos podem levar os casais a terem, atualmente, suas "DRs" na modalidade virtual. Mas, se houver respeito entre o casal e essa dificuldade de falar presencialmente não estiver comprometida no relacionamento, tendo ambos a garantia do direito de falar e de ouvir, as conversas virtuais servirão de alicerce, cada vez mais, para a base desse encontro a dois. Lembrando que as conversas, sejam virtuais ou não, não devem ter uma conotação de cobrança.

Afinal, convivência a dois no amor, é ter a liberdade de poder se expressar podendo falar na presença do amado tudo o que o coração vive. Tudo com respeito a si e ao outro sempre!

Disponível em minha coluna UOL/Mulher: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher_whatsapp.htm

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Entenda o TDPM

 

Cada vez mais a mulher ocupa espaço no mercado de trabalho e acumula funções como: mãe, esposa, filha, dona de casa, etc.

Essas funções femininas agregadas podem favorecer ou potencializar os sintomas do Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM). E muitas mulheres não sabem lidar com eles.

Os sintomas são: nervos à flor da pele, ansiedade, choro fácil e irritabilidade. Esses são responsáveis pela alteração de humor em cerca de 10% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva.

Esses sintomas fazem parte do quadro do transtorno (TDPM) que o DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria) categoriza hoje até como grave e pode incapacitar a mulher em suas atividades.

Ao se fazer uma comparação com a antiga TPM (tensão pré-menstrual) que todas já vivenciaram um dia, esse transtorno é mais agressivo. O que o difere dsa TPM é o fato da mulherr ficar incapacitada para trabalhar e também levar sua vida normal. Ela chega a prostrar se.

Os critérios diagnósticos do DSM-V incluem: tensão, alteração de humor, irritabilidade, ansiedade, raiva, tristeza, entre outros, que tenham se manifestado nas duas últimas semanas do ciclo menstrual, dentre a maioria dos ciclos, no decorrer do último ano.

Os sintomas estão associados a sofrimento clinicamente significativo, interferindo na vida profissional e pessoal. A perturbação não se classifica como mera exacerbação de outros transtornos, como o de personalidade e o do pânico, porém os sintomas não são inerentes ao uso de outras substâncias (medicação ou drogas ilícitas).

Existe tratamento?

Sim. A prática de atividade física regular; alimentação balanceada com a orientação de um nutricionista; consultas ao psicoterapeuta para compreender as limitações e suas superações possíveis; e muitas vezes o uso de antidepressivos com auxílio médico resultam na diminuição acentuada das queixas.

Na psicoterapia, a mulher vai compreender sua oscilação de humor e aprender a lidar melhor com suas habilidades de manejo quando as "crises" estiverem chegando, bem como aprender a conhecer melhor tanto a si como o seu corpo, que também faz parte do processo de amadurecimento feminino.

Por: Karina Simões

Disponível em minha coluna UOL/Mulher no site: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher_tpm.htm

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