Entenda os transtornos de ansiedade e saiba os sintomas

 

Percebo na minha prática clínica, uma demanda de mulheres à procura de ajuda devido a inúmeros transtornos de ansiedade.

A tripla jornada com as funções de mãe, esposa e da vida profissional faz com que a mulher ora consiga lidar com toda essa nova dinâmica, ora se perceba sem rédeas da situação, entrando em crise consigo, com a família e a sociedade. É sempre bom lembrar que os transtornos de ansiedade de uma forma geral são multicausais, assim uma soma de fatores agregados podem ou não desencadear o gatilho do início de um transtorno.

Assim, vejo a necessidade de alertar sobre alguns transtornos de ansiedade que acometem homens e mulheres.

Muitas mulheres têm sido vítimas sem compreender o que se passa com elas.

Transtornos de ansiedade:

1. Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

Tensão motora, tremores, inquietação, cefaleias, hiperatividade, falta de ar, sudorese excessiva, palpitações, sintomas gastrointestinais, estado de vigília, irritabilidade e sobressaltos.

2. Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)

Revivência dolorosa do evento através de sonhos ou de pensamentos, evitação persistente de coisas que lembrem o trauma, senso de responsabilidade comprometido, hiperexcitabilidade constante, sensação de vigilância, medos.

3. Transtorno de pânico (TP)

Sensação de intenso desconforto e temor, palpitações ou ritmo cardíaco acelerado, sudorese, tremores ou abalos, falta de ar, dor torácica, náusea, sensação de desmaio, sensação iminente de morte ou de que vai enlouquecer, formigamentos ou calafrios.

4. Fobia específica e fobia social

Fobia específica: medo de barata, de andar de avião, de dirigir, de altura, de elevador, etc.

Fobia social: As pessoas acometidas não saem de casa, não se envolvem socialmente, sofrem isoladas e com isso podem até desenvolver um mecanismo compensatório de estratégia, tendo um vício pelo contato virtual.

Surgimento de severa ansiedade quando a pessoa é exposta a uma situação ou objeto específico ou quando prevê essa exposição, devido a um medo existente e persistente.

5. Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)

Pensamentos obsessivos que produzem intensa ansiedade, levando a rituais compulsivos para alívio dos sintomas ansiosos: lavar as mãos "X" vezes para se sentir mais limpa; pensamentos obsessivos religiosos - rezar compulsivamente para se livrar de alta ansiedade, vinculando a reza à diminuição e alívio dos sintomas; ritual de checagem - contam e fazem checagem de coisas e situações vividas, tipo fechou ou não a porta ao sair, desligou ou não o gás antes de sair de casa, esqueceu ou não algo em casa ao sair...

Essas informações não substituem uma consulta com um profissional. São informações meramente educacionais e de alerta. Portanto, caso se identifique com alguma informação, procure ajuda.

 

Por: Karina Simões

 

@Karisimoes @Psicronicidade

karinasimoes.com.br

Disponível também em: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/entenda_os_transtornos_de_ansiedade.htm

 

Em Nome da Felicidade

 

Muito se diz que ninguém é feliz todo tempo porque a felicidade é feita de momentos. Não sei se isso é uma estratégia para consolar e conformar aqueles que vivem, constantemente, momentos de dores e de fracassos ou para minimizar o sofrimento de pessoas em certos momentos difíceis da vida. Mas, penso diferente. Acredito que felicidade é um estado de alma que independe de situações adversas e que felicidade não tem a ver com lágrimas ocasionais, por mais intensas ou profundas que sejam as razões ou as nascentes dessas águas.


Uma pessoa feliz tem na face uma verdade que não se esconde. Do mesmo jeito, posso dizer que uma pessoa triste não consegue camuflar isso de ninguém, nem mesmo em seus momentos de euforia.


Acho que muitas vezes se encobre o núcleo onde habita e se concentra a essência daquilo que determina a felicidade. Em outras palavras, vive-se fugindo do contato com a essência da alma para se criar uma alegria falsa constituída de atuações ou invenções que não resistem a poucos minutos ou horas. Comprar, comer, beber, jogar, etc. Enfim, fugir e, assim ir tentando enganar, ou melhor, enganar-se para dizer a si mesmo que é feliz e poder suportar o que é insuportável: a infelicidade.


Se aceitarmos a ideia que a felicidade é "momento", é preciso encher nossas agendas com eventos, companhias ou prazeres que garantam sempre o sorriso fácil e ficarmos, portanto, na superficialidade! Mas o que fazer com o vazio que volta logo após as luzes serem acesas sobre a alma?
Prefiro a convicção de que a felicidade não é constituída de momentos, mas de vida!!!


Não faça por menos. Não troque sua felicidade por "consolos" ou "docinhos", tal qual crianças que para não mais chorar têm o foco de sua inconformação desviado. Ser feliz é ter o brilho na alma, até mesmo na escuridão de noites que parecem intermináveis. Ser feliz é trazer sempre o conceito de que, apesar das dificuldades e dos dissabores da vida, há sempre uma razão maior que qualquer evento ou momento, chamada Amor!!!
Ah, ia esquecendo de dizer o mais importante para ser feliz: ter a coragem de conhecer-se e fazer do desejo de felicidade condição inegociável.

Porque como está escrito: "A verdade liberta"!!!

Por: Fabiano Moura de Moura

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O Olhar feminino

 

Quem tentou decifrar o olhar da mulher pode perceber que nele habitam mistérios indecifráveis. Seu charme, formado à luz de um brilho que atrai e encanta, tem sempre um elemento novo a revelar uma alma cuja beleza se perde na imensidão da matéria limitada de sua face.


Sob os “contornos de tintas”, o olhar feminino se destaca tal qual sua obra emoldurada a ser desvendada e exposta à contemplação. Faz-se irresistível, provocativo, intrigante e tentador. Nele se espelham verdades até inconfessáveis... O mesmo olhar que desperta atenção é aquele que se sente atraído à beleza de outros olhares... Dizem que uma mulher não consegue passar por outra sem antes tê-la “escaneado” dos pés à cabeça. Seria a outra uma rival? Seria um modelo a ser sempre imitado? Seria uma ameaça ao brilho de quem está a observar? Bem, pode até ser qualquer uma dessas hipóteses, mas é preciso dizer que nem mesmo as próprias mulheres ficam ou podem ficar imunes aos efeitos da beleza de outra mulher. Mulheres olham para as outras mulheres porque sabem como ninguém apreciar o que lhe é belo e isso não a faz menos mulher, menos feminina em suas opções ou fútil em suas visões e escolhas.


Enganam-se aqueles ou aquelas que pensam que o olhar da mulher nasce na inveja... O olhar da mulher se inspira na certeza de que o fundamental não pode passar despercebido e como bem disse o poeta: “A beleza é fundamental"... Completo: De corpo e de alma, é ver para crer!


Por: Karina Simões


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Após realizar a transição da paixão para o amor, como mantê-lo?

 

De acordo o neurofisiologista Jürgen Sandkühler, autor de um estudo da Universidade Médica de Viena, abraçar alguém que você gosta, alivia o estresse e a ansiedade, equilibra a pressão arterial e melhora até a memória.

O estudo fala da ocitocina, chamada de "hormônio do amor", que é a grande responsável por esse "rebuliço" que sentimos na alma. Nas mulheres, o hormônio também é produzido durante o processo de parto e amamentação a fim de aumentar a ligação da mãe com o bebê. Daí, esse vínculo forte nesse momento maternal.

Conhecer o outro cada vez mais e aprofundar a intimidade compartilhando o cotidiano, favorece a transformação da paixão em amor. É preciso compreender também que com o tempo o amor se modifica e transforma os parceiros.

Apaixonar-se pode ser fácil e natural, mas realizar a transição da paixão para o amor, estar junto de alguém em longo prazo, implica em estar disponível para ouvir e dialogar.

Se nos empenharmos em percorrer a trilha do amor, poderemos compreender o próprio sentido que ele nos proporciona: a alegria e a sensação de completude. Sentir-se feliz numa relação traz motivação para o dia a dia e é fundamental para termos uma vida com longevidade.

Cinco dicas para manter o amor no dia a dia após a fase da paixão:

1. Abrace sempre que sentir vontade;

2. Esteja sempre por perto e coloque-se à disposição para ajudar o outro;

3. Beije e não perca esse hábito, pois beijar é o ato mais íntimo que um casal pode manter;

4. Faça amor sempre que puder, pois estreita a intimidade e a cumplicidade afetiva na parceria amorosa;

5. Percorra esse caminho que é o amor, sempre pelos trilhos da verdade, que é a base da construção a dois.

 

Por: Karina Simões
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Disponível também em: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher.htm

Homens e mulheres tendem a reagir de modo diferente ao assédio moral


Uma crescente queixa de mulheres na minha prática clínica me fez parar e pensar em escrever sobre assédio moral.

A humilhação, seja no ambiente de trabalho ou em qualquer ambiente, pode provocar traumas e problemas de saúde que explico mais abaixo no texto. Essa humilhação frequente pode-se chamar de assédio moral.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê um aumento das doenças ligadas às formas de gestão e organização do trabalho, que nas próximas décadas irão dar corpo a novas doenças profissionais, ou seja, doenças psicológicas.


Segundo Hirigoyen o assédio moral “é como um assassinato psíquico, um processo contínuo de agressões que destrói lentamente a dignidade do sujeito”. Assim, entendemos como uma forma de coação social, que pode vir a se instalar em qualquer tipo de hierarquia e é também conhecida como “terror psicológico”.


Cinco critérios que caracterizam o assédio moral:


1. Dano à dignidade e à produtividade do trabalhador;
2. Padrão repetitivo dos comportamentos degradantes;
3. O agressor apresenta intencionalidade nos seus atos;
4. A conduta é abusiva e se manifesta através de comportamentos intimidativos;
5. Os atos são premeditados por parte do agressor.


Na prática clínica percebemos claramente os prejuízos físicos e psicológicos que o assédio moral pode causar tais como:


Distúrbios cardíacos e endócrinos, alteração no sono, sudorese, problemas gástricos, dor muscular, diabetes, perda de memória, depressão, ansiedade elevada, estresse, dependência química, tentativas de suicídio, alcoolismo, síndrome de burnout, paranoia, entre outros.


Uma pesquisa conduzida pela médica do trabalho Margarida Barreto (PUC – SP/2005) afirma que: "O impacto sobre as relações sociais e afetivas das vítimas de assédio moral – 82,5% delas apresentam problemas de memória, 67% têm baixa autoestima e 60% desenvolvem depressão. Ela entrevistou 42 mil trabalhadores do setor público, de empresas privadas e de organizações não governamentais”.


Mulheres e homens tendem a reagir ao assédio moral de forma diferente


Mulheres:


- Expressam sua indignação com choro, tristeza, ressentimentos e mágoas;
- Sentimento de inutilidade, fracasso e baixa autoestima, tremores e palpitações são constantes;
- Insônia, depressão e diminuição da libido também são manifestações características desse trauma.


Homens:


- Sentem-se revoltados, indignados, desonrados, com raiva, traídos e têm vontade de vingar-se;
- Ideias de suicídio e tendências ao alcoolismo;
- Sentem-se envergonhados diante da mulher e dos filhos, sobressaindo o sentimento de inutilidade, fracasso e baixa autoestima.


O importante é ficarmos alertas sobre os graves prejuízos que o assédio moral pode causar. Como nos ensina a psiquiatra e psicanalista francesa Marie France Hirigoyen: nessas agressões, morre-se lentamente deixando um pedaço de si mesmo.



Por: Karina Simões
@Psicronicidade @Karisimoes
Disponível também em: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher.htm
 

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