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Bem vindo 2018, te abraço com fé!!!

 São mais 365 dias pela frente para promessas de hábitos saudáveis e mudanças comportamentais. Afinal, estamos nesse mundo para evoluirmos e mudarmos, e a cada dia nos tornarmos melhores que ontem, para nós mesmos e para os outros.
Deixar para trás de uma forma compreensiva, junto com o ano que passou, todas as mágoas, ressentimentos e dores é o melhor caminho para a evolução de seu novo ano que começa. Alimentar a fé, a espiritualidade, a gratidão e a esperança no novo são as sementes que devemos plantar, arar e regar no decorrer dos novos dias já que desejamos colher frutos de gentilezas e gratidão pela frente em nossa caminhada. Mas a verdadeira expectativa que se deveria alimentar  é a de sermos um ser humano melhor para nós e para os outros e livre de todo tipo de julgamento. Acredito que deveria ser o ano da gentileza e da gratidão, pois o mundo e as pessoas precisam e clamam por isso. A semente da gentileza gera a árvore da gratidão na vida. Portanto sejamos mais gratos pela oportunidade de mais um ano que nos é ofertado. Sejamos mais gratos pelo amanhecer com o sol sorrindo ou com a chuva nos abraçando. Sejamos gratos pelos sinais que o universo nos dá a todo instante. Isso é Deus cuidando de cada passo que nós damos.
Quer uma dica para começar o seu ano com objetivos? Escreva as suas metas e olhe para elas a cada 3 meses. Isso pode ajudar a você a se organizar a fim de concretizá-las. Tente! Escreva-as! O ano já começou, mas sempre há tempo para se ter fé e esperança regadas pela gratidão! Deixo a frase da inesquecível Madre Teresa de Calcutá para reflexão: “A força mais potente do universo é a fé”.

Por: Karina Simões Moura de Moura

Texto disponível também em minha coluna UOL: http://www.vyaestelar.com.br/post/10510/qual-e-o-melhor-caminho-para-voce-evoluir-nesse-novo-ano

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A lição fantástica ou “extraordinária”

Deparar-se primeiramente com a angústia de uma família, mas primordialmente com a angústia de uma mãe diante de um sofrimento de seu filho, é algo tão comum e frequente em meu “laboratório” clínico, como costumo chamar, ou seja, em meu consultório. Já atendi a inúmeras mães com as culpas, angústias e renúncias que a personagem da Julia Roberts vive com maestria. Dava pra sentir o aperto no peito e a respiração curta ao ver as cenas onde ela se deparava com o filho em sofrimento pelo bullying vivido, ou pelas conquistas diárias que o jovem Auggie vencia e vivenciava. O filme mexe com nossas emoções e desperta nos espectadores um enorme aprendizado na forma de encarar a realidade e de se comportar em sociedade. Ensina-nos, com simplicidade, a beleza e a necessidade urgente de aprendermos a conviver num mundo plural, em que o respeito e a tolerância se fazem necessários. É, pois, uma verdadeira lição da vida moderna.
A deficiência de nascença do jovem Auggie pode ser entendida como qualquer outro tipo de exclusão hoje em dia vista em nossa sociedade. Mas o mais relevante é a possibilidade da compreensão da leitura que o filme nos dá, da imensa importância do núcleo familiar acolhedor, uma vez que estão comprometidos uns com os outros. Esse fato ressalta o valor familiar na atual sociedade. Lamentavelmente, o elo familiar se encontra, em muitos lares, com rupturas diversas.
A lição fantástica ou “extraordinária” que tiramos é também que os sentimentos ou afetos gerenciados dentro de cada um de nós têm uma repercussão própria. Assim, levarmos em consideração a dor do outro de modo a acolhê-lo e compreendê-lo é sempre o melhor caminho a fim de que afetos positivos possam ser construídos numa geração para que essa se torne realmente extraordinária. Pois, como diz uma das falas do filme, a qual parece ser um clichê, mas a sua prática é de extrema premência: “Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil”.

Por: Karina Simões Moura de Moura

Texto disponível também em minha coluna UOL

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O ano começou... Que seja bem-vindo 2017!

Todo começo de ano nos revela uma série de sentimentos que ficam em ebulição dentro de nós para serem novamente vividos: a esperança, mais amor, mais afeto, mais paciência, mais gentilezas, mais tolerância.... e assim as pessoas vão "prometendo" que este será um ano diferente.

Também não são diferentes as promessas nos relacionamentos quando se inicia o ano. Os casais renovam os votos e tendem a querer tentar melhorar a vida a dois. Mas essa melhora a dois tem mesmo que ser tentada pelos dois para que um não se sinta muito pesado levando o relacionamento "nas costas", conforme escuto, com frequência, no consultório.

O relacionamento feliz é aquele no qual enxergamos sob a ótica do outro, sem que haja uma negação de si mesmo. Ou seja, consegue-se enxergar com os "óculos" do parceiro, e pedir que o parceiro enxergue com os seus "óculos" também. Sem que nenhum dos dois negue a própria realidade e os valores pessoais de cada um. Essa "troca" de visão faz com que exercitemos o processo empático no relacionamento e ajuda o parceiro a se colocar no lugar do outro.

Aprender a enxergar e a ouvir como o outro vê e escuta é um bom começo para se construir a felicidade a dois! Sempre digo muito aos casais, em atendimento, e comparo a vida a dois a uma obra de arte. Porque a vida a dois requer um aprendizado diário, uma construção eterna enquanto juntos. É um demolir e reconstruir sempre!  É um restaurar e cuidar sempre! Ou seja, o viver a dois será sempre como uma arte, porque na arte cada um enxerga e sente de uma forma própria. A arte é a subjetividade de sentimentos. É como um quadro ou uma pintura que jamais acaba ou que terá uma finitude no olhar, isto é, cada um que olha para uma obra de arte enxerga um detalhe e tem uma visão própria. Assim são os relacionamentos, em cada momento vivido acrescenta-se uma cor ou um detalhe. Porque os sentimentos vividos podem ter cores quando se ama. O amor tem a cor que você sente que tem a dois. Pinte você a cor de seu relacionamento e viva a felicidade do colorido a dois!

Por: Karina Simões Moura de Moura
@Karinamourademoura

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Janeiro Branco

A mente humana define quem somos e como vivemos e a ciência mostra que podemos ter uma vida bem melhor se soubermos cuidar da nossa história, dos nossos pensamentos, das nossas emoções... Janeiro Branco é um movimento de conscientização e enfrentamento ao preconceito. Vive melhor quem sabe cuidar de sua mente, de seus relacionamentos, de seus projetos de vida etc., ou seja, da sua saúde mental. Faça uma experiência. Procure o seu psicólogo e saiba, você mesmo, o que por uma psicoterapia você é capaz de sentir.
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Não temos o controle da vida

Começo o ano escrevendo com emoção e comoção! Meu coração ficou apertado, minha alma ficou doída e os meus olhos não resistiram derramando-se em lágrimas ao me deparar com as homenagens às pessoas que sofreram o atentado de Paris, onde estive dias atrás. Fiquei paralisada e chocada em frente de cada carta, cada foto, bandeiras, flores, velas e adereços ali pendurados tentando retratar a dor de famílias e amigos que se foram por um ato insano, brutal e irracional de desprezíveis terroristas. Chorei, rezei e me emocionei ao olhar ao redor e me deparar com inúmeras pessoas também emocionadas, assim como eu, por pessoas que nem ao menos sabemos quem são, mas sabemos, conhecemos e sentimos as suas dores! Conhecemos tais pessoas com a alma e, assim, somos ligadas pela dor. O mundo parou ao sentir essa dor, pois foi um atentado contra toda a humanidade.

Estar no local dos atentados, como estive, me deu uma sensação de fragilidade e vulnerabilidade ao mesmo tempo. Assim, pensando e olhando para aquela cena, tive a certeza de que não mantemos o controle acerca de nada, muito menos o controle da vida. Pois, ali estiveram pessoas certas de que estariam se divertindo, e de que jamais passaria em suas cabeças a possibilidade da morte iminente. Mas o final para eles foi diferente e fora do controle!
A dor e a emoção que senti ao chegar ao local são indescritíveis. Os meus olhos não me obedeciam, e lágrimas caíam sem o menor controle. E mais uma vez, a vida nos mostra... Não temos o controle de nada, nem mesmo de uma lágrima cair de nossos olhos!
De repente, no retrato de uma paisagem fúnebre assisti a uma menina ofertar, naquela praça, uma rosa de cores vivas. Tinha o vermelho aceso de suas pétalas, contrastado com o verde vibrante de folhas, que me levou a crer que no carmim de um sangue derramado, a cor da esperança existe em nós.
Eu me vi naquela criança inocente e cheia de afeto. E pude crer que no encontro com a pureza de toda história será sempre possível acreditar que tudo pode ser e será diferente... Tudo isso quando a gente nunca deixar de ter esperança e ser a criança que há dentro de nós.

Por: Karina Simões

Texto publicado em minha coluna http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher.htm

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