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Tempo de recomeçar...

Todo início de ano, as pessoas tendem a refletir sobre as suas ações passadas, sobre o que deixaram de fazer e o que desejam mudar. É uma nova chance que se inicia com mais 365 dias adiante para se concretizar promessas e adquirir novos e saudáveis hábitos comportamentais. Afinal, sempre queremos mudar e evoluir.
Começar um novo ano nos possibilita reacendermos uma esperança dentro de nós, pois faz brotar uma nova expectativa de sucesso com as novas metas almejadas e regadas a pensamentos otimistas. Escrever metas novas, começar uma atividade física, entrar num curso de línguas, começar a psicoterapia tão desejada ou procurar iniciar uma alimentação saudável... Por aí vão as atitudes de “pontapé” inicial do começo do ano. Mas, a verdadeira mudança encontra-se numa reflexão e viagem interior com você mesmo, chegando a conclusões de que velhos hábitos não saudáveis e lembranças de memórias destrutivas apenas nos fazem permanecer reféns de nós mesmos. Presos, desse modo, a uma impossibilidade de evolução psíquica e comportamental. Inviabilizados de recomeçar a viver com uma nova oportunidade do ano que se inicia.
E o novo ano começou! Ele está aí olhando para você, sorrindo através do brilho do sol de cada manhã, com novas oportunidades a cada dia, pois, é tempo de viver coisas novas... Livre-se de atitudes destrutivas, pratique o bem fazendo com que isso se torne um hábito em sua vida, entre em contato com o desapego, elimine sentimentos que nutrem negatividade em sua vida, e procure sempre rezar pelos que desejam, de alguma forma, o mal. Pois, é disseminando o bem que destruímos o mal.
Quer algumas dicas para escrever suas metas deste ano?
Utilizamos no consultório uma lista de categorias de metas, que facilitam as pessoas a descreverem seus desejos em cada área, a exemplo de: corpo, saúde, vida profissional, financeiro, familiar, amorosa, sexual, social, espiritual, patrimonial e lazer. Agora é hora de mãos à obra! Mente positiva para frente e vontade de vencer. O ano começou. Vamos lá?!

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Texto disponível em outra versão em minha coluna UOL/MULHER : http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher.htm

Entre o partir e o ficar...

 

Pesquisas mostram que a mulher tem maior capacidade de resiliência que os homens. Isso significa que elas são capazes de se reorganizarem com mais facilidade do que eles diante de uma situação que gere desestruturação, como perda de pessoas por ela amada.  A alma feminina, com característica mais introspectiva que a masculina, consegue responder em menor tempo a uma reestruturação de suas emoções, pensamentos e comportamentos. 

Estudos e alguns teóricos sobre o assunto, tal como Silvia Koller, mostram que crianças órfãs que foram abrigadas tiveram atitudes diferentes. Enquanto as crianças do sexo masculino apresentaram maior agressividade, por maior tempo, as do sexo feminino mostraram-se mais comedidas. Sem que isso evidencie estado mais saudável, as meninas em menor tempo conseguiram voltar às suas atividades cotidianas e manifestaram comportamentos que apontam para uma aceitação do evento traumático. 

Não penso que isso possa ser analisado sobre um prisma de superioridade ou de ser ou não um processo que indique um grau mais avançado de evolução do sexo feminino, mas uma hipótese para justificar tal fato pode estar na oportunidade que um e outro sexo dá à racionalidade. Com efeito, o homem parece menos saber desistir do que não se pode mais reaver, enquanto a mulher, embora sendo mais intensa em sua radicalidade de amar, aprendeu mais a consumir sua energia no campo do real e não do desejável impossível. 

Lembrar-se de nossa condição feminina, aquela que sabe otimizar toda sua energia para o que se faz possível, é sabedoria pura. Se uns se vangloriam da força que os mantém firmes na luta e por isso trazem como lema "desistir jamais", outras guardam a sabedoria de lutar enquanto for possível alcançar. Do contrário, melhor intentar novos desafios. Neste caso, desistir não é fracassar, mas ser sábia. Significado que o dicionário escrito com esmalte e batom sabe tão bem traduzir. Amar enquanto for possível. Amar o novo quando o velho só existir na vontade e na fantasia de quem precisa aprender que tudo muda e tudo precisa mudar, principalmente nós mulheres.

Quando se ama, a conta que interessa para nós pode ser feita assim: perde-se a razão e vive-se perdido... de amor! Amando nunca se perde! 

 

Por: Karina Simões

@Karisimoes

 

 

 

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