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Simplesmente dê atenção!

Já pensou que muitas vezes as pessoas precisam apenas de ATENÇÃO!?
Pois é, o mundo está carente de afeto de verdade, de gentilezas, de atenção de verdade! Ao invés de se preocupar com palavras certas e declarações de amor... SIMPLESMENTE DÊ ATENÇÃO! Esteja inteiro para o outro.
E você...está inteiro para você e para outro?

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Você tem objetivos de vida?

Ter um foco, uma meta ou um objetivo de vida é importante não apenas para seu sucesso profissional, mas também para sua saúde mental, ou seja, é fundamental para a vida. Atendo a inúmeros pacientes semanalmente e percebo o quanto muitos ainda não têm uma organização mental e planejamento de metas de vida. E andei pensando... Por que não escrever sobre isso? Portanto parei para refletir que poderia, através deste texto, ajudar as pessoas a pararem para pensar sobre isso e, quem sabe, se organizar melhor.
Ao longo de nossa jornada, exercemos diversos papéis na vida: trabalhamos, temos família, amigos, hobbies, manias, etc. Refletir sobre esses papéis nos ajuda a perceber aonde se quer chegar e o que se precisa fazer, ou seja, isso nos dá um norte e direcionamento para um futuro, quando olhamos para o nosso presente. Daí a importância do focar-se no presente para atingir um futuro mais produtivo.
Nós somos formados por hábitos. Assim, organizar a vida e tentar otimizá-la é uma estratégia mental saudável que faz com que a sua vida tenha mais progresso e saibamos  delegar prioridades que, na maioria das vezes, as pessoas têm dificuldades em definir o que é mais importante para ser executado. No livro de Charles Duhigg “O Poder do Hábito”, ele didaticamente explica como funciona um hábito em nossas vidas. Duhigg separa o hábito em “gatilho”, “rotina” e “recompensa”. Uma explicação já bastante conhecida nas teorias da psicologia experimental e comportamental, onde o gatilho é entendido como um alerta que entra no modo automático no seu cérebro e ele escolhe o modo da rotina a operar. A rotina seria a ação mais física, comportamental e emocional que é acionada pelo gatilho e gera uma reação. A recompensa seria o estímulo positivo que avisa ao cérebro que aquela rotina ou comportamento acionado funciona. Enfim, é importante compreender o funcionamento cerebral do hábito, pois processada essa aprendizagem podemos ser capazes de ter o controle de mudarmos as rotinas mal-adaptativas e não funcionais de nossa vida. Isto quer dizer que podemos modificar rotinas e estilo de vida se conseguirmos ter uma organização e planejamento de vida.
Uma estratégia comportamental que sugiro que façam por escrito é: liste o que você tem para fazer hoje (atualmente) e, em seguida, liste o que você gostaria de alcançar em 1 (um) ano. Os papéis que representamos, citados acima, e que exercemos são importantes porque eles desempenham uma influência sobre os nossos objetivos. Assim, pense agora a respeito dessa lista relacionada com os papéis, ou seja, como mãe / pai, o que tenho para fazer? Como filho/filha,  o que preciso melhorar? Como presidente / diretor (a) da empresa, onde quero chegar? Como amigo (a),  o que preciso mudar? A ideia é você aprender a relacionar prioridades e metas de mudanças por papéis exercidos por cada um de nós.
Ter bons hábitos e planejamento de vida pode dizer muito sobre você. Pense sobre isso e comece hoje a se organizar. Sempre é tempo de estabelecer focos e metas na sua vida!

Siga-me no Instagram: @karinamourademoura

Texto disponível também em minha coluna: 
https://www.vyaestelar.com.br/post/10921/voce-tem-objetivos-de-vida

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Ortorexia: Você sabe o que é?

Numa época em que o fitness e o vegano são a moda da vez, fica difícil abordarmos um tema tão polêmico muito presente em consultórios de psicologia e psiquiatria: a ortorexia. Você sabe o que é?
 
Então, o termo vem do grego orthos, significando correto, somado ao termo orexis que é apetite. Embora o termo tenha sido criado em 1997 pelo médico americano Steven Bratman que identificou o distúrbio, esse é, ainda, um distúrbio do comportamento alimentar pouco conhecido e caracterizado por uma obsessão por comer alimentos saudáveis, seguindo uma busca incansável por regras e normas de uma alimentação que se julga ser a mais saudável e correta. O problema é que a pessoa acometida desse distúrbio começa a excluir muitos alimentos indiscriminadamente, seguindo informações obtidas através de redes sociais, muitas vezes, e assim vai se prejudicando na verdade, e não se  autoajudando como imagina. O segundo grande prejuízo observado nessas pessoas, percebe-se diante da demanda dos consultórios de psicologia e psiquiatria, é a exclusão social, ou seja, as pessoas ortoréxicas passam a ficar “antissociais”, a não participar de eventos sociais, a negar convites de amigos, etc., por não comerem as comidas oferecidas, ou mais ainda, para não se depararem com a “tentação” da comida e acabarem colocando a perder todo “sacrifício” feito com a restrição alimentar. 
 
O isolamento vai fazendo parte do sintoma da ortorexia. A pessoa passa grande parte do tempo planejando e pensando sobre a alimentação “saudável”. “Prefiro não sair e ficar em casa vendo série o fim de semana todo a sair e me deparar com as tentações alimentares”, frase que escutei certo dia na clínica.
 
Diferentemente dos transtornos alimentares como anorexia e bulimia, a ortorexia não está preocupada com o que a autoimagem reflete ou com o que o espelho mostra. Mas, sim, a preocupação central está na obsessividade por consumir apenas o correto e puro para o organismo de forma distorcida e exagerada. Assim, estabelece-se um caminho de busca incansável e sem fim por uma dieta ideal. Mas como o ideal não existe, a busca é infindável. Desse modo, cada vez mais, as distorções de pensamentos e das emoções da pessoa vão aumentando, resultando no seu adoecimento psíquico.
 
Fica aqui, então, o apelo para se buscar sempre profissionais da área de nutrição, endocrinologista ou nutrologia a fim de se ter um melhor acompanhamento juntamente com um psicólogo, para que assim a dieta corporal não afete a sua dieta cognitiva. 
 
Se a sua opção é pelo que lhe faz bem, comece pela certeza de que nenhum exagero é maior do que a moderação! 
 
Texto também disponível em minha coluna UOL: 
http://www.vyaestelar.com.br/post/10764/ortorexia-voce-sabe-o-que-e

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Relacionamento abusivo, você sabe identificar?

Como sempre me refiro, meu consultório é um “laboratório” textual e de vida. É de lá que me inspiro, muitas vezes, para escrever minhas colunas. Diante da alta demanda na minha escuta clínica, não poderia deixar de alertar sobre o tema em questão: relacionamento abusivo, você sabe identificar?

Relacionar-se não é fácil. Nos dias de hoje com as interferências externas das redes sociais, cada vez mais presentes nos relacionamentos, tem se tornado um desafio diário para o casal aprender a conviver. O relacionamento abusivo muitas vezes se camufla de um “relacionamento protetor”, mas esse disfarce não costuma durar. Logo começa a aparecer sinais do quanto abusivo pode ser. O jogo de controle, os ciúmes, a violência psicológica e física dentre outras características descrevem um relacionamento abusivo.

Todo o processo abusivo é crescente. Cada vez mais a necessidade de controlar o poder sobre o outro vai ganhando espaço se não houver a devida interrupção. Uma boa forma de ver sinais de abusos é perceber o que é possível para uma parte não é para outra. A desigualdade de comportamentos e ações entre um e outro (casal) pode ser um sinal de controle fruto de uma “autoridade” abusiva. A aceitação à submissão precisa de uma atitude que não é fácil de romper. O medo controla a situação e faz da vítima refém das atitudes que geram danos psíquicos incalculáveis. Por isso não é fácil romper, e logo se estabelece uma relação de sequestro emocional.

O sofrimento de um dos dois envolvidos é a medida de aferição para observação e indicação do abuso na relação.

Aponto alguns sinais de alerta de um relacionamento abusivo: ciúmes excessivo, chantagem, ar de superioridade, promessas feitas constantemente de perdão e privação como punição por algo.

Enfim, se você tem vivido algo parecido, ou conhece alguém com essas características de relacionamento, é indicado que procure ajuda de um profissional de psicologia urgente, com experiência em casais e mediação conjugal. Como nos disse certa vez Jacinto Benavente: “onde há amor não há sacrifício”.

Fica aqui meu pedido de alerta!


Texto disponível também em minha coluna UOL:
http://www.vyaestelar.com.br/post/10837/relacionamento-abusivo-voce-sabe-identificar

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Trabalho ou família: trabalhar mais ou menos?

Há um velho jargão que diz: a vida é feita de escolhas. Sorte é um nome dado para se justificar o acontecimento desprezando o suor e a habilidade de estar e comportar-se de maneira certa, na hora certa e no lugar certo. Ou seja, negam-se o talento e o esforço, e atribui-se aos bons ventos o êxito existente.
Assisti novamente ao filme O Diabo Veste Prada e sempre volto a refletir sobre o que diz a personagem Miranda Priestly: "na vida ou se faz sucesso no trabalho ou na família”.
Com um mercado cada vez mais competitivo que exige mais dedicação e empenho, sobressair no ambiente profissional exige renúncias. Não é à toa que se veem grandes empresários, médicos, psicólogos, gestores com uma carga horária de trabalho que ultrapassa o aceitável, mas ninguém pode negar que este é o preço dos que se destacam no ranking dos excepcionais.
Já ministrei palestras para grupos de esposas e esposos cujos cônjuges se  sobressaem na área de saúde e no grupo foi percebida a dor dos familiares pela ausência de seu ente no lar. Era facilmente percebível a inconformação com o familiar, embora a admiração pelo profissional permanecesse intacta.
Não há um modelo exato para se dizer o que está e o que não está certo, e se essa decisão é comum ou individual por estar no campo pessoal da vocação. O fato é que casais se conflitam com frequência acerca deste tema.
Ser um profissional mediano que assista a sua família ou ser um profissional excepcional que reserve pouco tempo à convivência com o cônjuge e filhos não é escolha das mais fáceis.
Cada cabeça é um mundo e no mundo particular de cada pessoa, o que vale é a felicidade.
O bom é que o cônjuge e os filhos vivam a cumplicidade de sonhos, e que essa dinâmica profissional até possa ser um sinal para a adequação de excessos ou comodismos a fim de que tudo se ajuste com harmonia... e que toda escolha, entre o mais e o menos, seja motivo de felicidade. Simples assim!

Por: Karina Simões Moura de Moura
Texto disponível em minha coluna UOL: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher.htm

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