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Prós e contras dos whatsapp no relacionamento amoroso

Tenho observado, em minha experiência clínica, que cada vez mais casais têm se comunicado através de um aplicativo de celular (Whatsapp) que os fazem travar um diálogo onde eles não mais têm conseguido realizá-lo "cara a cara".


Reflito algumas vantagens e desvantagens dessa modalidade e dinâmica afetiva de dialogar:

Vantagens:

1ª) Ambos têm a oportunidade de falar. Em crises, muitos casais não sabem parar para ouvir um ao outro.

2ª) Impede e evita o grito, que desestabiliza emocionalmente o outro.

3ª) Impossibilita uma reação de violência física.

4ª) Permite que se pense mais antes de enviar a mensagem desejada, tendo em vista que em uma fala o "filtro" usado é bem menor.

5ª) Algumas pessoas se expressam melhor na forma escrita do que na fala. Assim, se atinge melhor o objetivo do que se intenciona ser transmitido.

6ª) Elabora-se melhor o que se pretende dizer, sem impulsividade da comunicação verbal.

Desvantagens:

1ª) Na escrita não se percebe a expressão afetiva, ou seja, pode haver equívoco na interpretação e no sentido do que se deseja realmente dizer.

2ª) Embora possa se fazer uso de emoticons, esse recurso não exprime com tanta precisão emoções e sentimentos.

3ª) Não possui o registro de um tom de voz mais ameno possível no diálogo presencial, que pode dar mais leveza ao que se transmite.

4ª) Lembre-se, um olhar vale mais que mil palavras.

5ª) Relações amorosas não são contratos formais dispostos em regras de cobranças e permissividades. A troca do calor humano é que tem a força de ajustar o comportamento.

6ª) O contato virtual deixa de ser beneficiado com os estímulos de uma presença física, que podem facilitar, tais como: um toque, um abraço, um beijo ou mesmo um pedido de desculpas que, mais do que um registro na internet, se torna uma verdade confirmada pelo encontro de dois corações.

É importante frisar que cada casal tem sua dinâmica e não há regras preestabelecidas. A timidez, o medo ou o receio da reação do outro, a dificuldade de falar olhando nos olhos, a distância física e outros aspectos podem levar os casais a terem, atualmente, suas "DRs" na modalidade virtual. Mas, se houver respeito entre o casal e essa dificuldade de falar presencialmente não estiver comprometida no relacionamento, tendo ambos a garantia do direito de falar e de ouvir, as conversas virtuais servirão de alicerce, cada vez mais, para a base desse encontro a dois. Lembrando que as conversas, sejam virtuais ou não, não devem ter uma conotação de cobrança.

Afinal, convivência a dois no amor, é ter a liberdade de poder se expressar podendo falar na presença do amado tudo o que o coração vive. Tudo com respeito a si e ao outro sempre!

Disponível em minha coluna UOL/Mulher: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher_whatsapp.htm

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Entenda o TDPM

 

Cada vez mais a mulher ocupa espaço no mercado de trabalho e acumula funções como: mãe, esposa, filha, dona de casa, etc.

Essas funções femininas agregadas podem favorecer ou potencializar os sintomas do Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM). E muitas mulheres não sabem lidar com eles.

Os sintomas são: nervos à flor da pele, ansiedade, choro fácil e irritabilidade. Esses são responsáveis pela alteração de humor em cerca de 10% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva.

Esses sintomas fazem parte do quadro do transtorno (TDPM) que o DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria) categoriza hoje até como grave e pode incapacitar a mulher em suas atividades.

Ao se fazer uma comparação com a antiga TPM (tensão pré-menstrual) que todas já vivenciaram um dia, esse transtorno é mais agressivo. O que o difere dsa TPM é o fato da mulherr ficar incapacitada para trabalhar e também levar sua vida normal. Ela chega a prostrar se.

Os critérios diagnósticos do DSM-V incluem: tensão, alteração de humor, irritabilidade, ansiedade, raiva, tristeza, entre outros, que tenham se manifestado nas duas últimas semanas do ciclo menstrual, dentre a maioria dos ciclos, no decorrer do último ano.

Os sintomas estão associados a sofrimento clinicamente significativo, interferindo na vida profissional e pessoal. A perturbação não se classifica como mera exacerbação de outros transtornos, como o de personalidade e o do pânico, porém os sintomas não são inerentes ao uso de outras substâncias (medicação ou drogas ilícitas).

Existe tratamento?

Sim. A prática de atividade física regular; alimentação balanceada com a orientação de um nutricionista; consultas ao psicoterapeuta para compreender as limitações e suas superações possíveis; e muitas vezes o uso de antidepressivos com auxílio médico resultam na diminuição acentuada das queixas.

Na psicoterapia, a mulher vai compreender sua oscilação de humor e aprender a lidar melhor com suas habilidades de manejo quando as "crises" estiverem chegando, bem como aprender a conhecer melhor tanto a si como o seu corpo, que também faz parte do processo de amadurecimento feminino.

Por: Karina Simões

Disponível em minha coluna UOL/Mulher no site: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher_tpm.htm

Em Nome da Felicidade

 

Muito se diz que ninguém é feliz todo tempo porque a felicidade é feita de momentos. Não sei se isso é uma estratégia para consolar e conformar aqueles que vivem, constantemente, momentos de dores e de fracassos ou para minimizar o sofrimento de pessoas em certos momentos difíceis da vida. Mas, penso diferente. Acredito que felicidade é um estado de alma que independe de situações adversas e que felicidade não tem a ver com lágrimas ocasionais, por mais intensas ou profundas que sejam as razões ou as nascentes dessas águas.


Uma pessoa feliz tem na face uma verdade que não se esconde. Do mesmo jeito, posso dizer que uma pessoa triste não consegue camuflar isso de ninguém, nem mesmo em seus momentos de euforia.


Acho que muitas vezes se encobre o núcleo onde habita e se concentra a essência daquilo que determina a felicidade. Em outras palavras, vive-se fugindo do contato com a essência da alma para se criar uma alegria falsa constituída de atuações ou invenções que não resistem a poucos minutos ou horas. Comprar, comer, beber, jogar, etc. Enfim, fugir e, assim ir tentando enganar, ou melhor, enganar-se para dizer a si mesmo que é feliz e poder suportar o que é insuportável: a infelicidade.


Se aceitarmos a ideia que a felicidade é "momento", é preciso encher nossas agendas com eventos, companhias ou prazeres que garantam sempre o sorriso fácil e ficarmos, portanto, na superficialidade! Mas o que fazer com o vazio que volta logo após as luzes serem acesas sobre a alma?
Prefiro a convicção de que a felicidade não é constituída de momentos, mas de vida!!!


Não faça por menos. Não troque sua felicidade por "consolos" ou "docinhos", tal qual crianças que para não mais chorar têm o foco de sua inconformação desviado. Ser feliz é ter o brilho na alma, até mesmo na escuridão de noites que parecem intermináveis. Ser feliz é trazer sempre o conceito de que, apesar das dificuldades e dos dissabores da vida, há sempre uma razão maior que qualquer evento ou momento, chamada Amor!!!
Ah, ia esquecendo de dizer o mais importante para ser feliz: ter a coragem de conhecer-se e fazer do desejo de felicidade condição inegociável.

Porque como está escrito: "A verdade liberta"!!!

Por: Fabiano Moura de Moura

Mulher: uma relação saudável com você mesma


De vez em quando bate à porta de toda mulher uma pergunta: Sou feliz em meus relacionamentos? Isto é mais que natural, afinal a vida é feita de questionamentos e provocações para que nos situemos se estamos indo bem ou se é possível viver melhor.

Num mundo de constante ebulição tudo está sempre em transformação, inclusive dentro de nós, e o que era bom ontem pode não ser bom hoje. As sensações, os conselhos e até os sentimentos se transformam dentro de cada um, a cada novo tempo. Mas, como responder à pergunta se o relacionamento está sendo bom? Só há um jeito de se descobrir: olhar para o coração e tentar refletir sobre o seu eu interior. Haverá sempre algo positivo e também algo difícil a ser vivido. Ademais, até em contos de fadas existem as noites da alma. Haverá motivos para o sorriso fácil em lembranças e expectativas e, também, razões para um lamento por tudo aquilo que não é como se desejaria que fosse. O coração não disfarça e se exibe em sensações perceptíveis. O olhar da mulher revela sua alegria, sua tristeza e, até “um tanto faz” indiferente, de quem pensa ter perdido o direito de ser feliz.

Relacionamento saudável para a mulher é aquele em que ela se sente altiva e capaz de escrever a sua própria história, entre risos e lágrimas, com olhar nela e também em quem é alvo de seu amor, mas sem nunca desistir de sua capacidade de transformar-se até para poder transformar quem está por perto. Todo ser necessita crescer e o conceito do “ser saudável” é aquele que nos leva ao crescimento, independentemente da estação da alma: no calor de uma paixão, na frieza de um “não mais”, nas perdas do que já passou ou no florir de um renovado ou novo amor. O fundamental é que, em tudo, haja vida, haja crescimento e seja compreendido como importante pelo fruto do amor que foi vivido e até pelo aprendizado que gerou.

Relacionamento saudável é aquele que nos faz crescer como mulher, no riso de dias claros ou nas lágrimas de noites sem lua, mas sem nunca deixar de nos levar a um novo amanhecer para, mais uma vez, nos dar uma razão para sorrir. Amando-se de verdade!!!


Por: Karina Simões

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Entrevista com Karina Simões

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, Linda Carvalho conversou com a psicóloga e especialista em sexualidade humana, Karina Simões. Falamos sobre as mudanças na sexualidade feminina e ainda como melhorar a vida a dois.

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