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O Olhar feminino

 

Quem tentou decifrar o olhar da mulher pode perceber que nele habitam mistérios indecifráveis. Seu charme, formado à luz de um brilho que atrai e encanta, tem sempre um elemento novo a revelar uma alma cuja beleza se perde na imensidão da matéria limitada de sua face.


Sob os “contornos de tintas”, o olhar feminino se destaca tal qual sua obra emoldurada a ser desvendada e exposta à contemplação. Faz-se irresistível, provocativo, intrigante e tentador. Nele se espelham verdades até inconfessáveis... O mesmo olhar que desperta atenção é aquele que se sente atraído à beleza de outros olhares... Dizem que uma mulher não consegue passar por outra sem antes tê-la “escaneado” dos pés à cabeça. Seria a outra uma rival? Seria um modelo a ser sempre imitado? Seria uma ameaça ao brilho de quem está a observar? Bem, pode até ser qualquer uma dessas hipóteses, mas é preciso dizer que nem mesmo as próprias mulheres ficam ou podem ficar imunes aos efeitos da beleza de outra mulher. Mulheres olham para as outras mulheres porque sabem como ninguém apreciar o que lhe é belo e isso não a faz menos mulher, menos feminina em suas opções ou fútil em suas visões e escolhas.


Enganam-se aqueles ou aquelas que pensam que o olhar da mulher nasce na inveja... O olhar da mulher se inspira na certeza de que o fundamental não pode passar despercebido e como bem disse o poeta: “A beleza é fundamental"... Completo: De corpo e de alma, é ver para crer!


Por: Karina Simões


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www.karinasimoes.com.br

Após realizar a transição da paixão para o amor, como mantê-lo?

 

De acordo o neurofisiologista Jürgen Sandkühler, autor de um estudo da Universidade Médica de Viena, abraçar alguém que você gosta, alivia o estresse e a ansiedade, equilibra a pressão arterial e melhora até a memória.

O estudo fala da ocitocina, chamada de "hormônio do amor", que é a grande responsável por esse "rebuliço" que sentimos na alma. Nas mulheres, o hormônio também é produzido durante o processo de parto e amamentação a fim de aumentar a ligação da mãe com o bebê. Daí, esse vínculo forte nesse momento maternal.

Conhecer o outro cada vez mais e aprofundar a intimidade compartilhando o cotidiano, favorece a transformação da paixão em amor. É preciso compreender também que com o tempo o amor se modifica e transforma os parceiros.

Apaixonar-se pode ser fácil e natural, mas realizar a transição da paixão para o amor, estar junto de alguém em longo prazo, implica em estar disponível para ouvir e dialogar.

Se nos empenharmos em percorrer a trilha do amor, poderemos compreender o próprio sentido que ele nos proporciona: a alegria e a sensação de completude. Sentir-se feliz numa relação traz motivação para o dia a dia e é fundamental para termos uma vida com longevidade.

Cinco dicas para manter o amor no dia a dia após a fase da paixão:

1. Abrace sempre que sentir vontade;

2. Esteja sempre por perto e coloque-se à disposição para ajudar o outro;

3. Beije e não perca esse hábito, pois beijar é o ato mais íntimo que um casal pode manter;

4. Faça amor sempre que puder, pois estreita a intimidade e a cumplicidade afetiva na parceria amorosa;

5. Percorra esse caminho que é o amor, sempre pelos trilhos da verdade, que é a base da construção a dois.

 

Por: Karina Simões
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Disponível também em: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher.htm

Quem é mais bem resolvida: a romântica ou a racional?

 

 No início dos relacionamentos é fácil ser romântica como também estar receptiva às atitudes gentis do parceiro.

Mas com o passar do tempo, nossa mente parece precisar de lembretes diários. Começa assim uma crise existencial e um dilema: Vale a pena ser romântica? Ou devo ser racional e assim “sofrer” menos?

Fazer uma opção entre ser romântica ou racional sempre acarretará em ônus e bônus. Achar a zona de equilíbrio entre essas duas opções é a chave de ouro para a mulher e para o bom relacionamento. Nem tão romântica e nem tão racional... É possível com sabedoria e treino alcançarmos esse patamar emocional. Ser romântica em excesso nos aprisiona numa zona de desconforto de não ter um olhar equilibrado sobre o relacionamento e superestimá-lo: isso abre espaço para desilusões com o parceiro. Ser racional demais nos deixa refém da rigidez no sentido de reprimir sentimentos de afeto que trariam mais plenitude à relação.

Essas questões espelham a difícil arte de expor o romantismo e de senti-lo também. Mas quando falo em romance, não me reporto a culpar ou responsabilizar apenas a mulher. Romance é um empenho mútuo. Ambos têm que embarcar na mesma jornada para que o clima favoreça e volte a acontecer na relação.

Seis lembretes para ser romântica no dia a dia:

1ª) Procure três fotos românticas de vocês e exponha pela casa. Isso ajudará a estimular na memória lembranças positivas vividas a dois. Não tem? Propicie isso a vocês já!

2ª) Tome atitude: marque uma data prepare uma noite romântica, um jantar à luz de velas e compre um bom vinho.

3ª) Faça algo simples durante o dia: surpreenda com um comportamento diferente: um bilhete na cama ou no espelho do quarto ou SMS romântico, por exemplo.

4ª) Adquira hábitos conjugais exclusivos de vocês. Já atendi casais que tinham o hábito de colocar a pasta de dentes na escova do outro.

5ª) Planeje uma aventura romântica com seu parceiro. Algo que faziam quando namorados por exemplo.

6ª) Pare de competir com o parceiro. Casais que competem o tempo inteiro têm um mau prognóstico.

Todos os dias, temos oportunidades de realizar pequenos atos de romantismo e trazê-los de volta à nossa vida.

Digo “trazê-los de volta”, pois muitas mulheres, na sua tripla jornada de trabalho, e com o seu perfil de “bem resolvida”, clamam pelo romantismo e muitas vezes “choram” por não tê-lo.

 

Por: Karina Simões

@Psicronicidade @Karisimoes

Disponível também em: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mulher.htm

08 Março - O poder do batom



Sempre cabe “algo” a mais dentro da bolsa de uma mulher: carteira, bloquinhos, canetas, notebook, Ipad, maquiagens, remedinhos, cremes, etc. Isto não é diferente com o coração da mulher que, também, tem sua identidade traçada na expressão dos valores mais sublimes como a capacidade de amar e ser terna, na capacidade profissional, no desejo de sempre ficar mais bela, de ser reconhecida, valorizada e ser recompensada em seus investimentos afetivos. Nela sempre há lugar para “algo” a mais, ou alguém, além dela. Estaria o coração da mulher retratado em sua bolsa? Brincadeiras à parte, não há como negar que a mulher traz consigo a imensa virtude de cuidar de tantas coisas ao mesmo tempo e ter seus afetos direcionados para tantos objetos como para a realização pessoal e familiar.

Na bagunça da bolsa ou da sua cabeça há uma organização incrível onde tudo se acha quando se precisa, bastando apenas revirar o que em seu interior guarda e logo se tem à mão do que se necessita. Mas talvez, em tempos atuais, muitas mulheres estejam renunciando ao charme desse adereço ou de sua capacidade multifuncional, própria de sua essência feminina, para tornarem-se iguais na hora dos desafios no mundo de conquistas, ou melhor, tornarem-se menores em seus tamanhos, abdicando de virtudes e capacidades que as fazem um ser diferente.

Não é possível ser igual quando se é diferente e se mostrar sem sentido viver um enfrentamento para se conquistar um lugar que não é seu e nem deve pretendê-lo. Homens e mulheres trazem na alma marcas que tendem ao encontro e, nesse aspecto, se valem de atributos diferentes. O charme feminino está na sua imensa capacidade de amar, que se faz com ternura, gentilezas e afetos. Isso em nada diminui a sua condição de ser e, antes de parecer uma negação ou afirmação de inferioridade, tem a força de pô-la num lugar privilegiado em toda relação, em todos os seus empreendimentos e investimentos afetivos ou intelectuais.

Receio as consequências do discurso beligerante, posto num cenário de “guerra dos sexos”. Essa guerra nega a própria verdade do sexo que, sendo diferente, se ajusta e não pretende o mesmo lugar. Nem mesmo na competitividade do mercado de trabalho, que muitas vezes, interfere com a sua cultura de disputa nos espaços mais reservados como a família, justifica-se tal debate. Nesse contexto, me parece danosa a comparação entre gêneros, porque a correlação com o sexo apenas reforça o sentimento de enfrentamento entre a figura masculina e a feminina. Assim, repito: não se trata de melhor ou pior, menor ou maior, entre homens e mulheres. Eles são diferentes e cada um tem seu espaço, e que não exclui ou diminui o espaço do outro.

É preciso pensar diferente. A mulher não quer o lugar do homem e o homem não deve se sentir invadido em seu espaço. A mulher quer o lugar dela sem abrir mão do seu ser feminino, independentemente de sua orientação afetiva sexual. E assim, não quer que lhe seja negado tal direito, e acima de tudo, não pode negar-se esse direito deixando de lado o seu ser mais belo: o ser atraente, amável, sedutora, competente... Ser mulher.

Na força no batom, presente em quase todas as bolsas femininas, há uma verdade também presente no coração de cada mulher: temos a verdade do amor!!!

Feliz dia internacional da mulher!


Por: Karina Simões

@Psicronicidade

 

Tempo de escolhas

 

A espera de cada um tem um tempo determinado ou indeterminado de ser. Tempo de amar, tempo de ser amado, tempo de perdoar ou de ser perdoado. Compreender esse tempo único de cada um é o grande desafio e mistério que se tem para vivermos em harmonia com nosso próprio ser e com o outro.

As escolhas fazem parte de nossas vidas diariamente. E conduzir essas escolhas com base na verdade, seja lá qual for a consequência, é sempre a melhor empreitada a ser enfrentada. Lendo Nietzsche, percebemos que ele costumava perguntar: "Você viveu sua vida? Ou foi vivido por ela? Escolheu-a, ou ela escolheu você? Amou-a ou a lamentou?”. E são nesses questionamentos que nos respaldamos, muitas vezes, mais ainda com a chegada de um final de ano, e fazemos as contas do que valeu e do que passou.

O final da etapa de mais um ano nos faz refletir o quanto passamos por tantas frustrações e estados de conflitos, sempre tentando achar o equilíbrio entre o desejo e a culpa. Pois são nesses dois polos afetivos que muitos se encontram reféns, não se permitindo assim, viver e amar plenamente. Mas, nessas contas do que foi vivido, é bom também sentirmos a certeza de que amar valeu a pena, apesar de dores e dissabores. Mario Quintana já nos ensinava algo, mais ou menos assim, que “o amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser”.

Muitos se sentem mal com as festividades natalinas. Acham-nas nostálgicas e saudosas. Isso acontece devido a nossa capacidade de tentar sempre encontrar sentido para a nossa vida. Assim, busca-se incansavelmente esse fim: a felicidade. Mas muitos esquecem que não é um fim, é um meio. A felicidade é o caminho e o processo, não a chegada.

Pe. Fábio de Melo nos lembra que hoje, “neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura”.

Assim, vivemos um tempo de escolhas e um tempo de espera. Refletir quais escolhas precisam ser feitas e seguir adiante com os planos e os sonhos, sozinho ou a dois, não importa. O que importa é sim, escolher e sonhar, sempre!!!


Por: Karina Simões

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