Paixão até quando?

 

 

Estou aqui novamente escrevendo meus pensamentos sobre relacionamentos e paixões. Tenho tido uma demanda enorme de casais em crise. Casais com um ano de casados, com 5, 10, 20 ou até 30 anos. Na verdade o que me chama a atenção são as duas temáticas em comum: traição e/ou falta de paixão!


São dois temas interessantes de tratar na psicoterapia. A paixão em especial me fascina e me instiga a falar por perceber durante todos esses anos orientando casais, a tamanha dificuldade das pessoas em lidar com ausência da paixão, ou seja, quando ela termina seu ciclo. Os homens, aparentemente, têm mais dificuldades em lidar com o sumiço ou com a evaporação da paixão na relação.


A paixão geralmente se encontra no início das relações e nos propicia uma série de sensações físicas e emocionais bastante perigosas. Até viciantes, eu diria! Pois podemos comparar a sensação prazerosa de uma paixão com a sensação fisiológica que uma droga poderia nos causar. A ciência tem reconhecido cada vez mais que a paixão tem um ciclo a cumprir, ou seja, começo, meio e fim. E poucos sabem lidar com esse ciclo. As sensações da paixão enquanto o ciclo está em alta é fascinante e dolorosa ao mesmo tempo. Taquicardia, ansiedade ao esperar, tremor, pernas bambas, friozinho da barriga, sensação de felicidade, frustração, dor no peito, angústia... Essas e outras sensações positivas e negativas fazem parte deste “ciclo apaixonante”.


O alerta que costumo fazer é que devemos aprender a lidar com o término da paixão nas nossas relações. Porque acreditem... Ela se vai! Mas, o casamento fica e a relação pode permanecer. O maior desafio é transformar o fim dessa paixão em um sentimento maduro (AMOR – Construído), encontrando algo em comum com o parceiro (a), que o (a) motive e que nos faça construirmos algo com paixão. Termos sonhos juntos e acreditar nesses sonhos e ideais. Termos valores em conjunto com paixão pelo que fazemos A idéia é construir em conjunto!


As mulheres geralmente lidam melhor com essa ausência da paixão, compreendendo que se pode levar adiante a relação e ser feliz. Mas, também devemos aprender a valorizar a construção de caminhos afins com o parceiro. Apoiarmos mais os projetos e sermos cúmplices, fazendo com que ele se sinta acolhido e seguro de seguir adiante lado a lado.


Já os homens têm dificuldade em compreender e aceitar que a paixão acaba, e que a intenção é transformá-la em sonhos e valores em comum com paixão. Muitos buscam uma vida inteira por viver de paixões. E nessa busca insaciável trocam de parceira a cada término do ciclo da paixão. Esse é um dos motivos pelo qual homens podem ter mais dificuldade em permanecer nas relações afetivas.


Ah!!! Mas a paixão inicial é muito bom mesmo! Nos motiva, nos move, nos encanta, nos deixa nas nuvens. As sensações são prazerosas e viciantes. E como todo vício... Faz-nos mal se permanecermos vivendo num vício e nos derruba. Sabe, na verdade, todos nós, homens e mulheres, devemos aprender cada vez mais a lidarmos com esse sentimento. Que nos motiva, nos levanta e ao mesmo tempo, nos derruba e nos dá uma rasteira na vida.


O amor maduro é mais racional e é construído, com liberdade, respeito e admiração. É a chave para o relacionamento afetivo perdurar. Lembrando sempre que há outros ingredientes importantes e essenciais para dá gosto à relação... Tolerância, paciência, renúncia e flexibilidade.


Finalizo contando um fato... Outro dia conversava com uma paciente com quem tenho bastante liberdade... E a orientava: “... – case, case quantas vezes você sentir necessidade e se você crer nessa construção e nessa instituição. Case várias vezes, eu recomendo, com a mesma pessoa ou com várias, mas case! Acredite no casamento! Não deixe morrer essa semente que pode gerar frutos de felicidade. Case! Indico! Porém, sempre aprendendo a viver sua “individualidade conjugal” (isso daria outro post rsrsrs !!!).

 

É isso aí... Até o próximo post... O avião finalmente vai decolar gente... Vou dormir! Acordarei já em JPA!

 

Data: terça-feira, 23 de novembro de 2010

Condutas que todos nós sabemos... Mas não fazemos...

 

Se realizássemos verdadeiramente tais comportamentos, simples e fáceis, nossas vidas vão passando por transformações positivas de bem estar... e vamos sentindo as modificações!

 

1. Manter um estreito contato com DEUS.

2. Conhecer pessoas e lugares diferentes, ou seja treine sua habilidade social.

3. Rotina é muito bom. Mas também, é muito bom quebrar a rotina – faça isso vez por outra.

4. Surpreenda as pessoas queridas com pequenos presentes e / ou gestos. – Surpreender é a palavra!

5. Procurar novos trajetos ou estacionar o carro em lugares diferentes ao sair de casa.

6. Mastigue bem os alimentos, isto facilita a digestão e combate a obesidade.

7. Fazer atividade física diária, como caminhadas, corridas, natação etc. Escolha uma! FAÇA!

8. No final semana pelo menos, fazer um passeio na praia, no parque ou no zoológico etc. É importante pra recarregar a energia emocional.

9. Treine suas habilidades sociais estreitando seu relacionamento com amigos, colegas de trabalho, filhos, cônjuges, etc. Manter relações é de extrema importância para o presente e para o futuro.

10. Busque minimizar os problemas.... eles sempre existirão!

 

É isso aí! Vamos executar ok?!

Por: Karina Simões

 

Data: quarta-feira, 28 de abril de 2010

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