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Nossos erros são os nossos mestres

O nosso erro é quem mais pode nos ensinar! Já pensou sobre isso?
Temos dentro de nós um grande mestre, professor e aliado: os nossos ERROS e as nossas falhas!
Transforme seus erros em ENSINAMENTOS . Mas para isso, você precisa aprender a enxergar e a aceitar que errou e ai sim, transformá-los em aliados para as mudanças. 
Erramos quando nos negamos a aprender; erramos quando não aceitamos uma falha; erramos porque desistimos de tentar; erramos quando não enxergamos que uma insistência pode ser também um engano... 
Pense: nossos erros são oportunidades  para nos tornarmos pessoas melhores do que somos! 
Como você enfrenta os seus erros? 


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Ortorexia: Você sabe o que é?

Numa época em que o fitness e o vegano são a moda da vez, fica difícil abordarmos um tema tão polêmico muito presente em consultórios de psicologia e psiquiatria: a ortorexia. Você sabe o que é?
 
Então, o termo vem do grego orthos, significando correto, somado ao termo orexis que é apetite. Embora o termo tenha sido criado em 1997 pelo médico americano Steven Bratman que identificou o distúrbio, esse é, ainda, um distúrbio do comportamento alimentar pouco conhecido e caracterizado por uma obsessão por comer alimentos saudáveis, seguindo uma busca incansável por regras e normas de uma alimentação que se julga ser a mais saudável e correta. O problema é que a pessoa acometida desse distúrbio começa a excluir muitos alimentos indiscriminadamente, seguindo informações obtidas através de redes sociais, muitas vezes, e assim vai se prejudicando na verdade, e não se  autoajudando como imagina. O segundo grande prejuízo observado nessas pessoas, percebe-se diante da demanda dos consultórios de psicologia e psiquiatria, é a exclusão social, ou seja, as pessoas ortoréxicas passam a ficar “antissociais”, a não participar de eventos sociais, a negar convites de amigos, etc., por não comerem as comidas oferecidas, ou mais ainda, para não se depararem com a “tentação” da comida e acabarem colocando a perder todo “sacrifício” feito com a restrição alimentar. 
 
O isolamento vai fazendo parte do sintoma da ortorexia. A pessoa passa grande parte do tempo planejando e pensando sobre a alimentação “saudável”. “Prefiro não sair e ficar em casa vendo série o fim de semana todo a sair e me deparar com as tentações alimentares”, frase que escutei certo dia na clínica.
 
Diferentemente dos transtornos alimentares como anorexia e bulimia, a ortorexia não está preocupada com o que a autoimagem reflete ou com o que o espelho mostra. Mas, sim, a preocupação central está na obsessividade por consumir apenas o correto e puro para o organismo de forma distorcida e exagerada. Assim, estabelece-se um caminho de busca incansável e sem fim por uma dieta ideal. Mas como o ideal não existe, a busca é infindável. Desse modo, cada vez mais, as distorções de pensamentos e das emoções da pessoa vão aumentando, resultando no seu adoecimento psíquico.
 
Fica aqui, então, o apelo para se buscar sempre profissionais da área de nutrição, endocrinologista ou nutrologia a fim de se ter um melhor acompanhamento juntamente com um psicólogo, para que assim a dieta corporal não afete a sua dieta cognitiva. 
 
Se a sua opção é pelo que lhe faz bem, comece pela certeza de que nenhum exagero é maior do que a moderação! 
 
Texto também disponível em minha coluna UOL: 
http://www.vyaestelar.com.br/post/10764/ortorexia-voce-sabe-o-que-e

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Relacionamento abusivo, você sabe identificar?

Como sempre me refiro, meu consultório é um “laboratório” textual e de vida. É de lá que me inspiro, muitas vezes, para escrever minhas colunas. Diante da alta demanda na minha escuta clínica, não poderia deixar de alertar sobre o tema em questão: relacionamento abusivo, você sabe identificar?

Relacionar-se não é fácil. Nos dias de hoje com as interferências externas das redes sociais, cada vez mais presentes nos relacionamentos, tem se tornado um desafio diário para o casal aprender a conviver. O relacionamento abusivo muitas vezes se camufla de um “relacionamento protetor”, mas esse disfarce não costuma durar. Logo começa a aparecer sinais do quanto abusivo pode ser. O jogo de controle, os ciúmes, a violência psicológica e física dentre outras características descrevem um relacionamento abusivo.

Todo o processo abusivo é crescente. Cada vez mais a necessidade de controlar o poder sobre o outro vai ganhando espaço se não houver a devida interrupção. Uma boa forma de ver sinais de abusos é perceber o que é possível para uma parte não é para outra. A desigualdade de comportamentos e ações entre um e outro (casal) pode ser um sinal de controle fruto de uma “autoridade” abusiva. A aceitação à submissão precisa de uma atitude que não é fácil de romper. O medo controla a situação e faz da vítima refém das atitudes que geram danos psíquicos incalculáveis. Por isso não é fácil romper, e logo se estabelece uma relação de sequestro emocional.

O sofrimento de um dos dois envolvidos é a medida de aferição para observação e indicação do abuso na relação.

Aponto alguns sinais de alerta de um relacionamento abusivo: ciúmes excessivo, chantagem, ar de superioridade, promessas feitas constantemente de perdão e privação como punição por algo.

Enfim, se você tem vivido algo parecido, ou conhece alguém com essas características de relacionamento, é indicado que procure ajuda de um profissional de psicologia urgente, com experiência em casais e mediação conjugal. Como nos disse certa vez Jacinto Benavente: “onde há amor não há sacrifício”.

Fica aqui meu pedido de alerta!


Texto disponível também em minha coluna UOL:
http://www.vyaestelar.com.br/post/10837/relacionamento-abusivo-voce-sabe-identificar

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Qual é o seu porquê na vida?

E entramos no avião: “- Portas em automático”. O voo vai começar! E aqui de cima parece que paramos o tempo. E ao mesmo tempo geramos uma ansiedade de que esse “relógio cronológico” passe “voando” para que cheguemos logo ao nosso destino que será: Disney World, o mundo mágico da criatividade! Nossa vida é cheia de grandes improvisos, e quem não tiver criatividade emocional para viver, parece-me que vai lidar com mais dificuldades nas relações interpessoais na vida lá embaixo. Refiro-me “lá embaixo”, pois escrevo daqui de cima, no avião. Porque viver é saber se relacionar com as pessoas. 
Mas, enfim, o voo começou e deparo-me com o filme Collateral Beauty, ou seja, traduzido para o português: “Beleza Oculta”, para encarar aquelas oito longas horas de voo. 
Vamos, então, ao filme! Ele nos ensina que qualquer um de nós se depara com os imprevistos da vida, seja um atraso no trabalho, um acidente de carro, um viagem cancelada, um divórcio, uma notícia de doença, separação amorosa, ou até mesmo a morte. Revela-nos que o universo está sempre presente nos conectando e nos descortinando respostas que essas três abstrações do mundo - o amor, o tempo e a morte - estarão inesperadamente batendo à nossa porta e, assim, nos reconectando para nos mostrar e ensinar que a tragédia das notícias ou dos “imprevistos” está no tamanho do bloqueio que damos a elas. Ou seja, nosso amor, nossa dor, nossa raiva ou nosso medo estão intrinsecamente ligados ao que pensamos sobre eles. O amor, o tempo e a morte conectam os serem humanos aqui na Terra. Por isso, a importância da criatividade para a vida! Quanto mais diversidade dermos aos nossos pensamentos, mais conexões cerebrais faremos e assim mais reações nossa mente criativa viverá. Pois nós ansiamos por amor, desejamos ter mais tempo e tememos a morte! Finalizo, portanto, refletindo sobre uma frase do filme que dá sentido ao porquê da vida: “Mude de atitude. Comece a viver!”
Pense sobre isso! 

✅ Por: Karina Simões Moura de Moura
Instagram: @karinamourademoura

Texto disponível também em minha coluna UOL:.

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Vive apressado?

A ansiedade sempre esteve presente na história da humanidade. Mas, somente há pouco tempo, ela vem sendo percebida, cada vez mais, através de seus efeitos psicossomáticos e negativos que acarretam em todos nós. Meu consultório que o diga, com a alta demanda, de pessoas acarretadas com a pressa para tratar a ansiedade.
Mas, antes de falarmos da ansiedade patológica, é importante ressaltar e considerar a ansiedade normal como uma ferramenta necessária à nossa sobrevivência, ou seja, ela nos faz termos a capacidade de adaptação, de luta e fuga. Ela é um sinal de alerta que nos adverte sobre supostas necessidades. Nessa perspectiva, ressalta-se a importância de trabalharmos essa ansiedade de forma correta e equilibrada, para que assim, sejamos favorecidos por ela no dia a dia. É pela via do processo de psicoterapia que se encontra esse equilíbrio desejado. Aprendendo novas formas de visualizar a vida, com foco na psicologia positiva, por exemplo, e modificando padrões comportamentais disfuncionais, ou seja, que não são úteis para nosso bem-estar em saúde mental. Ansiedade: sintomas
- Sintomas físicos: tremores, tensão muscular, fadiga, palpitações, sudorese, tonturas, náuseas, boca seca, diarreia, calafrios etc
- Sintomas emocionais: sensação de fraqueza, inquietação, falta de ar, ar curto, impaciência, concentração e memória ruins, dificuldade com o sono, irritação, emotividade excessiva etc. Na Psiquiatra e na Psicologia, os quadros ansiosos mais graves podem estar presente em vários transtornos, tais como: Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), Transtorno de Pânico (TP), Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), entre outros vistos nos consultórios hoje em dia. Um dos aspectos que tem servido como fator desencadeante ou maléfico da ansiedade é a pressa. Hoje em dia todos estão atrasados. A correria do dia a dia e as exigências múltiplas aceleram o ritmo e o funcionamento também internamente das pessoas. Perdeu-se a capacidade de se demorar, saborear ou viver o “agora”. 
Quando se chega ou se conquista alguma coisa, parece que isso perde o objetivo ou o sentido. E logo, deseja-se outra coisa... e outra coisa e assim vai. Nesse “frenesi” o funcionamento psíquico também adapta-se a esse modelo onde o tempo é sempre curto ou apertado para se fazer e viver o que se pretende. Se eu pudesse dar um único conselho ou sugestão a cada pessoa (leitor), eu diria que procurasse diminuir a velocidade com o que tem se permitido viver, e assim descobrir-se, que não é correndo, mas contemplando em cada segundo a eternidade possível. Assim como diz o ditado: “a pressa é inimiga da perfeição”. Que possamos viver a busca por esse equilíbrio.

Por: Karina Simões Moura de Moura
Instagram: @karinamourademoura

TEXTO DISPONÍVEL TAMBÉM EM MINHA COLUNA UOL

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